Bolsonaro anuncia mais três ministros do futuro governo

Bolsonaro anuncia mais três ministros do futuro governo

O presidente eleito Jair Bolsonaro anuncia Osmar Terra para o Ministério da Cidadania; deputado Marcelo Álvaro Antônio no Turismo; e Gustavo Canuto chefiará Ministério do Desenvolvimento Regional.

Brasil – O presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou, nesta quarta (28), os nomes de mais três ministros. Bolsonaro seguiu o hábito. Comentou numa rede social o julgamento no STF sobre o indulto de Natal concedido em 2017 pelo presidente Temer. Disse: “garanto a vocês, se houver indulto para criminosos neste ano, certamente será o último”.

Bolsonaro passou a manhã na Residência do Torto. O café foi com alguns de seus ministros e assessores. O presidente eleito recebeu a visita do embaixador de Israel. Bolsonaro já declarou que pretende transferir a embaixada brasileira em Israel, de Tel Aviv, para Jerusalém.

À tarde, despachou na sede da transição. A primeira decisão saiu em rede social. Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto, servidor do Planejamento, será o ministro do Desenvolvimento Regional, uma fusão entre os ministérios da Integração Nacional e Cidades.

Outro escolhido foi Osmar Terra, para ministro da Cidadania. A fusão de três pastas: Esporte, Cultura e Desenvolvimento Social. Terra é deputado do MDB do Rio Grande do Sul e foi ministro do Desenvolvimento Social e Agrário no governo Michel Temer.

Osmar Terra falou que o programa Bolsa Família vai ser voltado para estimular geração de emprego e renda, e que o pente fino no programa vai continuar.

Jair Bolsonaro levou o ministro da Casa Civil para os anúncios formais, incluindo o escolhido para o Turismo. Será o deputado Marcelo Álvaro Antônio, que faz parte da bancada evangélica na Câmara.

Marcelo foi reeleito em outubro, mudou para o PSL, partido de Bolsonaro, em 2018, e foi o deputado mais votado em Minas Gerais. Marcelo Antônio e Osmar Terra são indicações de frentes parlamentares.

O número de ministérios deve passar dos 20, mas Onyx explicou que futuramente os cargos de advogado-geral da União e presidente do Banco Central podem perder o status de ministro: “tem uma explicação aí.

O BC é transitoriamente, porque no momento  em que ele tiver independência, ele perde o status, e tem a questão da AGU também, que será avaliada oportunamente, lá na frente”.

O nome do futuro ministro do Meio Ambiente, prometido para esta quarta-feira (28), não foi decidido ainda. A escolha implica questões delicadas, como a relação entre preservação e desenvolvimento, que complicam um pouco, explicou o presidente eleito.

Ele não anunciou o ministro, mas disse que participou de uma decisão anunciada pelo atual governo de Temer.

O Brasil desistiu de sediar a conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, marcada para novembro de 2019. A decisão gerou críticas de ambientalistas.

“O nosso futuro ministro, eu recomendei para que evitasse a realização desse evento aqui no Brasil. Até porque, eu peço que vocês nos ajudem, está em jogo triplo A, nesse acordo. O que que é o triplo A?

É uma grande faixa que pega do Andes, Amazônia e Atlântico, de 136 milhões de hectares, ali então, ao longo ali, da calha dos Rios Solimões e Amazonas, que poderá fazer com que percamos a nossa soberania nessa área. Além  dos custos que seriam, no meu entender, bastante exagerados, tendo em vista o déficit que nós já temos no momento”, disse Bolsonaro.

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