Manaus – “Dizem que somos loucos da cabeça. Amamos o Nacional é o que interessa. Em dia de jogo vamos para a Arena. Seremos os campeões e não se esqueça. Nós somos loucos. Loucos é pouco”.
Esse é o grito preferido dos torcedores e se tornou o hit das arquibancadas do Nacional Futebol Clube. Idealizado pela torcida Naça Jovem que acompanhados da Bandinha do Naça, se une aos demais torcedores e simpatizantes do Mais Querido entoam esse e outros gritos, assim como o Hino do Clube para incentivar a equipe nacionalina em todas as competições.
A Banda do Nacional foi criada há dois anos, idealizada e apoiada pelo Juiz de Direito e torcedor do Leão, Luís Cláudio Chaves, com o objetivo de incentivar a prática da música regional, criar paródias de apoio ao clube e sempre acompanhar as torcidas nos jogos.
Nas partidas do Nacional, a banda entra em campo com a seguinte escalação: Alef, Marcos e Chalie, no Trompetes; Cristóvão, Andrey e Ney, no Trombones; Cristiano, Kelwem e Juan, na Percussão. Eles tocam Marchinhas de Carnaval, Rock, Pop entre outros ritmos, afim de interagir com os torcedores e estimular os jogadores em campo.
Segundo o professor responsável, Charlie Almeida, 41, uma das torcidas mais empolgadas com a banda, é a Naça Jovem. “Eles colaboram bastante com a gente. Queremos sempre ajudar o Nacional, esse é o principal objetivo”, afirma.
O professor que é formado em regência pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), coordenador de bandas e fanfarras da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC), possui 20 anos de experiência na área, e está disputando o Campeonato Mundial de Bandas e Fanfarras, realizado entre o final do mês de julho e o início de agosto, na cidade de São Paulo/SP, tendo três alunos da banda do Nacional entre os competidores.
Os ensaios da Banda são realizados no CETI Gilberto Mestrinho, no bairro Educandos, Zona Centro-Sul de Manaus.
Por: Ennas Barreto – NFC