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(Reportagem: Leonardo Fierro – Foto: Marinho Ramos)
Manaus – Representantes do Movimento Nacional de Direitos Humanos, do Comitê de Enfrentamento da Violência Contra Crianças e Adolescentes e da Comissão de Defesa da Liberdade de Expressão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AM) realizaram, na tarde desta quarta-feira, 12, um ato público pedindo que os tribunais se empenhem no combate à pedofilia no Estado do Amazonas.
O ato teve início em frente ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e seguiu até o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJ-AM), onde foi protocolizado um documento do movimento que apresenta os pontos considerados necessários por parte do Judiciário.
Durante o evento, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh) distribuiu material informativo sobre o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes.
“Nós temos um trabalho muito forte e intenso junto à sociedade no combate à exploração sexual infanto-juvenil. Não podemos estar omissos nessa discussão. Todos os dias nos chegam relatos de menores que têm os sonhos destruídos, que perdem a inocência. Ontem à noite conheci uma criança de Manicoré que teve um filho há sete dias. É incrível como essas vidas são interrompidas bruscamente e a sociedade fecha os olhos para isso”, declarou a secretária da Semasdh, Goreth Garcia Ribeiro, também presente ao ato.
O ato foi organizado pelo deputado estadual Luiz Castro (PPS), um dos parlamentares à frente da criação da CPI da Pedofilia da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM).
“Hoje, quarta-feira, demos entrada no pedido de CPI e o presidente da Assembleia, Josué Neto, se comprometeu em reunir os deputados e debater os nomes que irão compor a comissão e providenciar sua instalação”, afirmou Castro.