No Rio de Janeiro, o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero se reuniu, nesta quinta-feira (11), com os presidentes das federações de futebol do Brasil para alterar o estatuto da entidade.
Os presidentes das 27 federações de futebol do Brasil atenderam à convocação: uma assembleia geral extraordinária para mudar o estatuto da CBF. Depois de duas horas e meia de reunião, foi confirmada de forma unânime uma lista com 11 alterações.
Entre elas, ficou decido que o presidente da CBF terá direito a dois mandatos, em vez de reeleições ilimitadas; os contratos da CBF deixam de ser assinados apenas pelo presidente e passam a ter também as aprovações do diretor financeiro e do tesoureiro da entidade; a CBF passa a representar o futsal e o futebol de areia do Brasil em competições internacionais; três novas comissões serão criadas, as de ética, governança e de clubes; e os clubes também passam a formular os regulamentos das competições – agora, sem o poder de veto da CBF nas decisões.
“O conselho técnico de cada competição vai ter a sua autonomia, agora, evidentemente, respeitado o calendário, respeitado tudo o que o futebol brasileiro tem de compromissos não só na área da FIFA, como na Conmebol”, diz o vice-presidente da CBF, Marcus Antônio Vicente.
As mudanças não alteram a estrutura de poder da CBF num futuro próximo. Empossado há dois meses, Marco Polo Del Nero tem mandato até 2019. Caso seja reeleito, ele será presidente da entidade até 2023.
“Não temos nada a temer e segue um ritmo normal de mudanças que vão se acelerar. São apenas algumas. O presidente Marco Polo tem dito que ele não chegou a 10% ainda das mudanças que ele gostaria de fazer na sua gestão”, destaca Walter Feldman, secretário-geral da CBF.
Mesmo presente na sede da CBF, Marco Polo Del Nero não quis dar entrevistas.
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