“Amadureci muito. Hoje tenho a compreensão de que não tenho inimigos políticos, tenho adversários. No domingo, por exemplo, termina esta etapa e, se vencer as eleições, eu vou conversar com a candidata Vanessa e dizer a ela que vou precisar de sua ajuda para trazer recursos para Manaus”, afirmou.
Ele foi questionado também sobre o seu relacionamento com o atual prefeito Amazonino Mendes. “Durante muito tempo, o Amazonino Mendes foi o meu adversário mais duro. Virou quase pessoal. Hoje posso dizer que mantenho uma relação civilizada com ele, sem ressentimentos, de cordialidade e respeito”, afirmou. Na mesma linha, Artur lembrou de Gilberto Mestrinho, seu adversário na histórica eleição de 1988, quando o venceu para a Prefeitura de Manaus. “Mestrinho foi meu vizinho de apartamento. Muitas vezes nós batíamos um na porta do outro para conversas amenas e nos tornamos grandes amigos. Uma pessoa que aprendi a admirar”, reforçou.
Questionado sobre religião, Artur disse que é católico e que respeita a liberdade religiosa. “As pessoas devem crer no que elas creem”, afirmou. E criticou o uso da religião como bandeira de campanha. “Quem faz isso comete equívocos porque as pessoas têm o livre arbítrio, têm inteligência para julgar o que é melhor, têm liberdade para seguir o que acham que é melhor”.
Nesta sexta-feira (26), no último dia da campanha em rádio e televisão, Artur dá entrevistas à rádio Nova A Crítica, às 7h30 e à rádio CBN, às 8h30. À noite ele participa do último debate deste segundo turno, na rede Amazônica de Televisão.
(Foto: Alexandre Fonseca)