Amazonas – A greve dos servidores dos Correios em Manaus chegou ao fim após 11 dias. O retorno às atividades foi definido durante assembleia realizada nesta segunda-feira (3). Segundo o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Amazonas (Sintect-AM), a paralisação resultou no acúmulo de mais de 1 milhão de correspondências e unidades postais.
As entregas em atraso devem ser normalizadas em pelo menos 15 dias. Os carteiros devem retornar ao trabalho a partir desta terça-feira (4).
A paralisação teve início no dia 24 de julho. Trabalhadores reivindicavam melhorias nas condições de trabalho e contratação de mão de obra. Segundo o presidente do Sintect-AM, Carlos Silva, 85% dos pontos discutidos na assembleia foram aceitos pela empresa.
Ainda segundo o sindicato, a principal reivindicação foi atendida por completo, e implica na contratação de novos servidores. “Nós queríamos a contratação de trabalhadores de forma emergencial e também a realização do concurso público, que a empresa já aceitou e assinou que vai realizar o concurso. Emergencialmente ela vai fazer a contratação de uma quantidade de trabalhadores terceirizados para suprir esse déficit até a realização do concurso público”, afirmou Silva.
Durante a assembleia foi definido outro modelo de entrega de correspondência. Segundo o sindicato, a triagem das entregas com atrelamento ao CEP prejudicava o trabalhador e atrasava a entrega das correspondências.
“Essa reinvindicação foi atendida na íntegra. Os trabalhadores queriam a entrega de correspondência pela manhã em todo o Amazonas com triagem convencional, sem atrelamento ao CEP, e foram atendidos por completo”, acrescentou o presidente.
Os trabalhadores devem compensar apenas 50% dos dias não trabalhados durante a greve. O resto dos dias será abonado pela empresa, segundo o presidente do sindicato. O serviço dos Correios deve normalizar a partir das 8h desta terça-feira (3).
Mais de 1 milhão de correspondências e unidades postais estão acumuladas devido à paralisação. Entrega da carga deve normalizar em pelo menos 10 a 15 dias, segundo presidente.
Amazonianarede-Assessoria
