Amazonianarede – Semcom
Manaus – O prefeito Arthur Neto se reuniu na manhã desta segunda-feira (18), na sede da Polícia Federal (PF) do Amazonas, com o superintendente do órgão, delegado Sérgio Fontes.
De acordo com o prefeito, o trabalho da secretaria não vai ser prejudicado pelas ameaças de quem é contra o projeto de reestruturação do Centro. “Estamos cada vez mais entrando em acordo com os camelôs para acharmos uma solução benéfica a todos nesse processo de restruturação. Mas existem também os agiotas, os estrangeiros ilegais e mafiosos que exploram a mão de obra desses camelôs. Eles não impedirão o nosso compromisso de regenerar a área” , disse Arthur.
O prefeito esclareceu que procurou a PF porque as ações dos órgãos estão em consonância com a Prefeitura, que também tem o interesse de combater a pirataria e denunciar a atuação de estrangeiros ilegais no Centro. “Resolvemos comunicar a PF, pois suspeitamos da ação de máfias estrangeiras. Sabemos, também, que existem estrangeiros de boa fé, que buscam apenas trabalhar, mas estando ilegais, só vêm a agravar o problema “, disse o prefeito, ao explicar que Manaus recebe os estrangeiros de porta abertas, mas não os que buscam a informalidade.
O secretário Rafael Assayag contou que as ameaças iniciaram no começo do ano e que muitos trabalhadores o contaram que ele corre perigo “Estou todos os dias no Centro e recebo esses recados me alertando do perigo. Por isso, já adotei seguranças no meu dia a dia”, expôs.
Segundo o secretário, seu carro já foi arrombado recentemente, mas apenas um computador foi subtraído. “Tenho noção da seriedade do trabalho que a Prefeitura quer fazer. Por isso, não vamos esmorecer e todo o processo será concluído, deixando o Centro revitalizado”, finalizou.
O delegado Sergio Fontes disse que a PF irá investigar a ação desses grupos e colaborar como trabalho da Prefeitura. “Fomos procurados pelo prefeito em função do trabalho que estamos desempenhando contra o contrabando e pirataria, mas vamos também investigar a existências dessas organizações para sabermos a origem destas ameaças”, disse o delegado.