Amazonas perderá R$ 63 mi do seguro-defeso 2016/17

Aproximadamente 17 mil pescadores estão com suas carteiras suspensas no Amazonas e, por conta dessa situação, não vão receber o pagamento do seguro-defeso 2016/2017

 

Aproximadamente 17 mil pescadores estão com suas carteiras suspensas no Amazonas e, por conta dessa situação, não vão receber o pagamento do seguro-defeso 2016/2017

Amazonas – A suspensão do registro de 17.025 pescadores no Amazonas vai dominar a pauta de reunião que os profissionais da pesca terão com representantes do Ministério da Agricultura nesta sexta-feira (6) em Manaus.

Por causa dessa suspensão, a economia amazonense deixará de receber, aproximadamente, R$ 63,8 milhões, valor que seria pago por meio do seguro concedido durante o período do defeso, que ocorre entre 19 de novembro de 2016 e 15 de março de 2017.

De acordo com a Confederação Nacional dos Pescadores, para a primeira assembleia do ano, é esperada a presença de mil pescadores, que receberão instruções sobre a liberação da primeira parcela do seguro-defeso 2016/2017. O evento contará com a presença do secretário nacional da Pesca, Davyson de Souza, que representará o Ministério da Agricultura.

Na ocasião, o secretário nacional da Pesca deverá anunciar o cancelamento de todas as carteiras de pescadores do país a partir de maio deste ano. A medida irá anteceder o recadastramento geral dos pescadores, cujo objetivo é acabar com as fraudes no pagamento do seguro-defeso.

Levantamento

De acordo com o presidente Confederação Nacional dos Pescadores, Walzenir Falcão, durante a assembleia, os pescadores deverão encaminhar um levantamento para os representantes da confederação para mostrar quantos profissionais estão, de fato, sendo prejudicados com a suspensão dos registros das carteiras. “A partir de janeiro deste ano, a Secretaria Nacional da Pesca tinha pactuado um acordo com a confederação para dar uma solução às pendências com os pescadores e, amanhã (hoje), vamos debater essas possíveis soluções”, disse Falcão.

O acordo entre a confederação e a Secretaria Nacional é que possa ser realizado um “mutirão” para fazer um levantamento de quantas pessoas estão em pendência. A definição do dia da vistoria será definida durante a assembleia de hoje.

Sobre a suspensão das carteiras dos pesadores, para que haja um novo recadastramento, Falcão informou que depende de uma posição do ministério, uma vez que a confederação em si é contrária a essa posição.

Segundo ele, a confederação já iniciou o período de recadastramento, sendo o Amazonas o primeiro Estado a começar os novos registros, iniciados em fevereiro de 2016 e finalizados em junho do mesmo ano.

Amazonianarede-Emtempo/Henderson Martins

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