Amazonas é 2º maior contratador de financiamentos para pesca e aquicultura, diz ministro

Manaus – O ministro da Pesca e Aquicultura, senador Marcelo Crivela (PRB) disse nesta terça-feira (25), pouco antes de participar da Sessão Especial da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) para o lançamento do Plano Safra 2013 da Pesca e Aquicultura, que o Amazonas é o segundo maior contratador de financiamentos federais para a pesca e aquicultura no País, já tendo contraído neste ano empréstimos no valor total de R$ 30 milhões para as atividades do setor pesqueiro.

Segundo o ministro, o Plano Safra da Pesca e Aquicultura, com recursos de R$ 4 bilhões, visa modernizar nossa frota pesqueira. Falando da importância de modernizar essa frota, o ministro lembrou que “aqui no Estado do Amazonas, por exemplo, nós temos visto que muitos barcos trazem peixes mal acondicionados e acabam jogando os peixes fora. Ninguém vai comprar peixe esmagado”.

Além dos financiamentos para reformar ou comprar barcos novos, Crivela argumentou que o Amazonas tem um grande potencial para a aquicultura, sobretudo do tambaqui e do pirarucu, por isso o Ministério está disponibilizando recursos para as pessoas poderem comprar tanque-rede e todo o material e equipamento, ração, por exemplo, além de assistência técnica e extensão rural, para fazer com que o peixe seja cultivado em boas condições.

Falando das potencialidades do País na produção de alimentos, o ministro disse que chegou a hora de produzir peixe, e que o Amazonas, que até agora tem sido o segundo maior tomador de empréstimos, já com quase 30 milhões em financiamentos, precisa ampliar sua participação e que possa chegar ao final do Plano Safra com mais de R$ 1 bilhão contratados.

Terminal Pesqueiro

O ministro da Pesca também falou sobre o Terminal Pesqueiro de Manaus, que segundo ele “é uma conquista de nós todos e que será inaugurado em breve”. Mas alertou que “não devemos ter a esperança que o Terminal Pesqueiro resolve todos os nossos problemas. Como eu disse aqui, o maior problema é da nossa frota, os nossos barcos precisam ser reformados, eles precisam ter condições de trazer o pescado em boas condições, para que o peixe não chegue aos terminais já estragados”.

Para o ministro, é muito importante também que os verdadeiros pescadores se recadastrem para poder ter direito ao benefício o seguro-defeso, já que no Amazonas esse é um recurso muito importante, uma vez que são atendidos mais de 70 mil pescadores e anualmente o Ministério manda para cá R$ 44 milhões anuais. “São recursos que vão para as mãos das pessoas mais simples, que precisam mais”, disse.
(Fonte: Diretoria de Comunicação)

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