Águas de Manaus chegou para construir uma nova história

Águas de Manaus chegou para construir uma nova história

Manaus , AM – Maior companhia privada de saneamento do Brasil, a Aegea tem o prazer de apresentar sua nova marca: Águas de Manaus. Desde o mês de junho, estamos promovendo melhorias na cidade de Manaus, que é a maior concessão privada do país neste setor.

Hoje, dia 26 de novembro de 2018, iniciamos um ciclo de renovação que vai além da nossa identidade. A gente chegou para escrever uma nova história no sistema de abastecimento de água e no tratamento de esgoto da capital amazonense!

Manaus é uma cidade banhada pela maior bacia hidrográfica do mundo. O movimento cíclico destas águas inspirou nossa nova logomarca. Através da nova roupagem, queremos transmitir o sentimento de respeito e o compromisso em promover saúde na sétima cidade mais populosa do País. “Estamos muito motivados com o desafio de trabalhar com saneamento em Manaus, na Amazônia, onde esperamos contribuir para a melhoria dos indicadores sociais e econômicos, assim como no trabalho e turismo da cidade”, destaca o diretor-presidente da Águas de Manaus, Renato Medicis. “Uma grande mudança requer uma renovação de identidade. A Manaus Ambiental cumpriu seu papel. Agora, a Águas de Manaus chegou para ficar e escrever essa nova história” completou o diretor-presidente.

“Hoje, a Aegea tem 49 concessões pelo Brasil inteiro. A mudança de nome segue o mesmo padrão das outras unidades no país. Fazemos sempre referência as cidades onde estamos presentes e ao nosso ramo de atuação, que é a água. Como nossa campanha diz, a Águas de Manaus quer inaugurar um novo ciclo neste serviço em Manaus”, comentou o diretor-executivo da Águas de Manaus, Luiz Couto.

Metas para 2019

Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (26), a diretoria da Águas de Manaus apresentou suas metas para os próximos cinco anos. Neste período, a concessionária irá investir R$ 880 milhões na ampliação dos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto da capital amazonense. A previsão é que somente em 2019, cerca de R$ 160 milhões já sejam investidos.

Manaus terá, até 2030, 80% do esgoto coletado e tratado. Isto significa ampliar em cinco vezes a capacidade atual, além de ser um importante compromisso da iniciativa privada para a preservação do meio ambiente na Amazônia. No ano que vem, 40 mil metros de redes de esgoto serão implantados e ou substituídos e nove sistemas de esgotamento de sanitário que já existem na cidade vão passar por reformas e ampliação.

Continuar expansão

A Águas de Manaus também pretende continuar a expansão dos serviços de água – regularização e expansão do abastecimento – nas zonas Norte e Leste da cidade, prioritariamente. Para isso, estão previstos 18 mil metros de novas redes de água em áreas que ainda não atendidas atualmente. Outros 19 mil metros de redes de distribuição já existentes serão substituídos pela cidade. Algumas adutoras da cidade vão ser duplicadas, ganhando novos 11 mil metros na distribuição de água tratada.

Os manauaras ainda vão ganhar o reforço de mais cinco reservatórios de água no primeiro semestre do ano que vem. Os novos reservatórios já estão sendo construídos nos bairros da Compensa (zona Oeste), Jorge Teixeira (zona Leste), Cidade Nova (zona Norte), Cidade de Deus (Zona Norte) e Colônia Santo Antônio (Zona Norte). Juntos, eles terão capacidade de beneficiar uma população aproximada de 450 mil pessoas. As novas unidades vão aumentar a capacidade de reserva de água na cidade em aproximadamente 20 milhões de litros.

A Águas de Manaus ainda pretende consolidar a implantação da Tarifa Social, através de seus programas de relacionamento. O benefício concede 50% de desconto na conta de água e esgoto para usuários de baixa renda.

Ganhos socioambientais

s ganhos socioambientais também são esperados com ansiedade pela população. As melhorias e investimentos no esgotamento sanitário e no abastecimento de água tratada vão proporcionar mais qualidade de vida para a população, bem como reduzir o índice de doenças causadas por via hídrica. A concessionária também atuará ativamente na gestão de desperdício de água tratada. 40% do que é captado do Rio Negro e tratado sob um rígido padrão de qualidade acaba se perdendo por conta de ligações irregulares e mau uso.

Os investimentos para resolver o problema incluem, principalmente, uma série de ações e programas para educar a população quanto ao consumo consciente, além de tecnologia e combate às fraudes.

Vale lembrar que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) para cada R$ 1 investido em saneamento e tratamento de água, R$ 4 são economizados em despesas com saúde. Quatro em cada cinco doenças no Brasil são causadas por água ou esgoto sem o tratamento adequado.

Ampliações no tratamento de esgoto

Neste ano, em pouco mais de 150 dias, já promovemos importantes melhorias no sistema de abastecimento de água e de tratamento de esgoto em Manaus. No dia 4 julho de 2018, aconteceu a inauguração da Estação de Tratamento de Esgoto Timbiras – ETE Timbiras, na zona Norte, beneficiando mais de 100 mil pessoas. A operação envolveu a implantação de 40 mil metros de novas redes coletoras e nove elevatórias de bombeamento.  A ETE é uma das maiores do Norte do país e tem capacidade de tratar 230 litros de dejetos por segundo, devolvendo a água com mais de 95% de qualidade para o igarapé.

Em outubro, Manaus ganhou mais duas Estações: uma no conjunto Villa Nova, na zona Norte, entregue no dia 16 de outubro, e outra nos conjuntos Ayapuá e Xingu, na zona Oeste, inaugurada no dia 23 de outubro. Juntas, elas têm capacidade de beneficiar aproximadamente 20 mil manauaras. Outras 15 ETE’s de pequeno porte instaladas pela cidade devem ser entregues para a população ao longo de 2019, expandindo a coleta e o tratamento de esgoto na capital.

A Águas de Manaus trabalha também na sensibilização dos moradores quanto a importância do esgotamento sanitário, destacando benefícios de adesão à rede. A ampliação do acesso ao saneamento básico traz impactos positivos que representam mais saúde, qualidade de vida, desenvolvimento socioeconômico e valorização imobiliária. Atualmente, a cidade dispõe de 536 quilômetros de rede coletora, interceptores e coletores troncos de esgoto.

 Laços ampliados

A Águas de Manaus também ampliou seus laços com a população da cidade. Desde junho, a empresa adotou programas de relacionamento com seus usuários e tem ido até os clientes e ouvido sugestões para melhorias de nossos serviços. Um grande exemplo é o “Vem com a Gente”.

O programa funciona através de atendimento itinerante, com vans que ficam em pontos estratégicos dos bairros, recebendo as demandas dos moradores daquela região.

Assim, o Vem com a Gente promove maior agilidade e facilidade no acesso aos serviços, como atualização de cadastro, substituição de hidrômetros, vistorias, reparos, orientações para o consumo e oportunidades de negociação de débitos, além de cadastro na Tarifa Social. O Vem com a Gente ajudou a melhorar a vida de pessoas como a vendedora Maria do Socorro Ferreira, moradora do Beco Taumaturgo Vaz, na Colônia Oliveira Machado.

“Não encontrava tempo para ir ao PAC transferir a conta de água que estava no nome da minha sogra para o meu. Já fazia muito tempo que eu desejava resolver essa situação. Consegui fazer isso nas vans do Vem Com a Gente. De quebra, ainda consegui parcelar uma dívida. Achei essa iniciativa maravilhosa”, afirmou Maria. Em pouco mais de três meses de atividade, o Vem com a Gente já atendeu mais de 30 mil demandas de moradores da Cachoeirinha, Raiz, Colônia Oliveira Machado e Praça 14. Até o fim do ano, o projeto deve visitar mais bairros da capital.

Outro programa implantado pela empresa é o “Afluentes”, onde a concessionária promove a integração com as associações de moradores. Desde agosto, os líderes comunitários têm um canal direto de comunicação com a Águas de Manaus.

A capital amazonense foi dividida em quatros regiões onde foram criados grupos de WhatsApp, permitindo que a concessionária ouça as solicitações dos moradores e esclareçam dúvidas dos usuários. Com as necessidades dos bairros chegando mais rápido a empresa, os problemas apresentados são resolvidos em tempo bem menor.

O Afluentes  registra, em média, 50 solicitações de serviços diariamente, a maioria sobre conserto de vazamentos, manutenção de rede de esgoto, ligações e pedidos de expansão de rede de abastecimento de água. 80% destas solicitações conseguem ser resolvidas em menos de 24 horas. “A gente entra no grupo do WhatsApp e informa nossa demanda. Imediatamente a equipe mais próxima vem e conserta. Fico feliz pela interação com a comunidade. Era isso que queríamos”, disse Frank Souza, líder comunitário da Primeira Etapa do João Paulo. O  Afluentes já tem adesão de mais de 250 lideranças comunitárias.

A concessionária ainda entregou um Parque Ambiental nos conjuntos Ayapuá e Xingu. A área protegida foi revitalizada como compensação ambiental pelas obras de Estação de Tratamento de Esgoto do local. O parque foi entregue à população no dia 10 de setembro, junto à academia ao ar livre, quadra de areia, paisagismo, iluminação de LED e reforço de reflorestamento com o plantio de 25 mudas de árvores.

Reduzindo o desperdício

Hoje, Manaus possui 98% de abastecimento de água tratada, com benefício direto a 2 milhões de pessoas. Mais de 630 milhões de litros de água são captados diariamente do rio Negro e tratados sob um rígido controle de qualidade. Aproximadamente 30 mil análises são realizadas mensalmente pela Manaus Ambiental, num processo produtivo que envolve mais de 600 pontos de coletas.

O sistema de abastecimento de água de Manaus é composto por quatro Estações de Tratamento de Água (ETA’s). É o caso do Complexo de Produção da Ponta do Ismael, onde está a sede da Manaus Ambiental, na Zona Oeste, e onde estão localizadas a ETA 1 e a ETA 2, responsáveis por abastecer 80% da cidade.

Há ainda a ETA Mauazinho fica no bairro de mesmo nome, na zona Sul da capital e a ETA Ponta das Lajes, da Rio Negro Ambiental, que é a responsável pela produção de água do Programa Águas para Manaus (Proama), situado na Zona Leste. Ao todo são 41 Centros de Produção de Águas Subterrâneas (CPAs) em operação. A cidade conta com 20 mil metros de adutoras de água tratada com diâmetros de 150 a 1800 milímetros, 182 Reservatórios com capacidade de armazenamento de 224.908 metros cúbicos, além de 3.800 quilômetros de rede de distribuição de água. 522 mil residências na cidade possuem ligação de agua disponível.

Um desafio estabelecido pela Águas de Manaus é o de atuar efetivamente na gestão de perdas de água tratada para reduzir o índice de desperdício, que chega a 40%. Uma das ações que a empresa já adotou para reduzir o índice de desperdício foi a implantação de redes aéreas em algumas regiões da cidade. A tecnologia é uma das mais modernas e simples no combate a perdas na rede de distribuição de água tratada, facilitando os trabalhos de manutenção e acabando com vazamentos.

O primeiro bairro a receber as redes aéreas foi a Cachoeirinha, na zona Sul de Manaus, em áreas de palafita. As casas eram abastecidas por canos clandestinos, quase sempre submersos nos igarapés. Além de ter contato direto com o esgoto, as ligações possuíam vazamentos difíceis de serem localizados, principalmente nos períodos de cheia.

A concessionária substituiu a estrutura irregular por tubos elevados na altura das pontes de madeira, dentro dos padrões NBR e sem contato com o Igarapé. Os hidrômetros também foram afixados nas paredes das palafitas, na altura da entrada das casas. Em dois meses, o bairro recebeu 430 metros de redes aéreas, atendendo 112 residências nesta região. A costureira Carmem Rodrigues, moradora do beco São João há 20 anos, teve a vida facilitada com o benefício.

“Vieram até a minha casa e eu pude expor todos os problemas que tinha referente ao meu hidrômetro. Toda vez que vivemos a enchente, perco o aparelho e tenho de adquirir outro. Agora, eles levantaram ele do chão e acredito que não terei mais esse problema. Também aproveitei para renegociar uma dívida que estava me tirando o sono. O trabalho está de primeira e neste caso, temos de parabenizar”, disse dona Carmem.

Novas redes de distribuição

A concessionária ainda está implantando novas redes de distribuição e fornecimento de água tratada pela cidade. Em outubro, a Águas de Manaus começou as obras do sistema de abastecimento para o Parque Solimões e Portal Tarumã, na zona Oeste. No local, serão construídos de 22 mil metros de novas redes, três poços e um reservatório de 300 mil litros de água potável. Serão quase 3 mil novas ligações, garantindo mais dignidade aos moradores da região, beneficiando 12 mil moradores das localidades. Outras regiões da cidade como o conjunto Cidadão 10, a Colônia Terra Nova e o Parque das Nações também receberam obras de expansões de rede.

Os programas Vem com a Gente e Afluentes também promovem extensões nos bairros por onde passam. Já foram construídos quase 12 mil metros de novas redes por demandas que chegaram através dos próprios moradores em bairros como Cachoeirinha, Raiz, Colônia Oliveira Machado, Praça 14, Braga Mendes, Jesus Me Deu, Nossa Senhora de Fátima e Cidade de Deus.

Geradores de energia elétrica

Outro grande benefício que a população de Manaus já possui é o de ter grandes geradores de energia elétrica nos principais reservatórios da cidade. Eles foram instalados na primeira quinzena de novembro, com o objetivo de reduzir as interrupções emergenciais no fornecimento de água por conta de situações de oscilações e falhas no serviço de energia elétrica. Com isso, o sistema de água da capital ficou mais independente. Cerca de 1 milhão de pessoas foram beneficiadas como investimento.

A companhia

A Aegea, maior companhia privada do setor de saneamento do Brasil, atende mais de 7,6 milhões de pessoas, em 49 municípios de 11 estados brasileiros. Capacidade de investimento, gestão e eficiência operacional, aliados às ações de sustentabilidade norteiam o compromisso da Aegea em promover saúde e qualidade de vida.

A Aegea opera nos estados de Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Mato Grosso, São Paulo, Pará, Santa Catarina, Rondônia, Maranhão, Espírito Santo, Piauí e, agora no Amazonas. Com os serviços de saneamento, diversos municípios celebram avanços com a operação da Aegea. Um exemplo é Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul onde, ao mesmo tempo, que houve a ampliação da rede de esgoto (2003 a 2013), as internações por doenças diarreicas diminuíram 86%. O índice caiu de 157,4 para 22,2 casos a cada 100 mil habitantes.

Na Região dos Lagos, Rio de Janeiro, a Lagoa Araruama – a maior laguna hipersalina do mundo -, vem sendo recuperada com a contribuição importante da Prolagos (concessionária da Aegea). Antes da chegada da empresa, não havia coleta ou tratamento de esgoto e apenas 30% da população era atendida com abastecimento de água.

Hoje, o índice de tratamento de esgoto é 77,1% e 96,5% da população recebe água potável. Em Piracicaba e Matão, ambas no interior do Estado de São Paulo, o tratamento de esgoto foi universalizado – ou seja, 100% do esgoto gerado nessas cidades recebe tratamento. Todas as empresas da Aegea tratam todo o esgoto que coletam.

Na cidade de Timon, no Maranhão, a Aegea ampliou a cobertura de água tratada para 100% da população da área urbana em um ano de atuação. O avanço é resultado de uma série de ações promovidas desde que a concessionária assumiu a responsabilidade pelos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto no município.

Já em Teresina, no Piauí, em 120 dias, com investimento em equipamentos e tecnologia, a produção de água foi ampliada em 21 milhões de litros, por dia, em toda a cidade. A Aegea presta um serviço que vai além do abastecimento de água e tratamento de esgoto. Seu trabalho contribui para vidas mais saudáveis.

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