Agentes penitenciários voltam a Aleam e pedem ajuda para melhoria nas condições de trabalho

Agentes penitenciários voltam a Aleam e pedem ajuda para melhoria nas condições de trabalho

Manaus,  AM – Nesta terça-feira (4), representantes de agentes penitenciários estiveram no Plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) pedindo apoio dos parlamentares para cobrar melhorias nos procedimentos gerais, com a criação de um Termo de Ajustes de Procedimentos (TAP), a ser firmado entre os profissionais e a empresa Umanizzare Gestão Prisional Privada, contratada pelo Poder Executivo para administrar os presídios amazonenses.

As reivindicações foram feitas durante Cessão de Tempo solicitada pelo deputado Cabo Maciel (PR), presidente da Comissão de Segurança Pública da Aleam.

O presidente da Associação dos Agentes Penitenciários Terceirizados do Amazonas, Antônio Edson Moreira da Costa, afirmou que o sistema carcerário estadual está “falido”.

Segundo o representante dos agentes, o número de profissionais que trabalham é muito abaixo do necessário. “Hoje, 3 ou 4 agentes tem que comandar pavilhões com 400 presos”, disse, afirmando ser este uma dos principais pleitos.

Segundo Antônio Edson, a direção da Umanizzare, empresa para qual trabalham, e os representantes da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP), não dão o devido apoio, treinamentos e mesmo após 72h do assassinato do agente de socialização Alexandre Galvão, ocorrido no último sábado (1º), dentro com Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), os representantes da empresa e da Seap não convocaram uma reunião para ajuste dos procedimentos. “Peço ao Parlamento Estadual que, por favor, nos ajudem nessa luta”, clamou, informando ainda que os profissionais pretendem ainda buscar o Ministério Público Federal (MPF) para pleitear uma intervenção penitenciária federal.

Amazoninaesw-Aleam

 

 

 

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