Advogada e coordenador do TSE divergem quanto à segurança da urna eletrônica

segurança da urna eletrônica em discussão
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Brasilia – Terminou, há pouco, a reunião da CPI dos Crimes Cibernéticos que discutiu a segurança das urnas eletrônicas usadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições.

A comissão ouviu os depoimentos de três pessoas: José de Melo Cruz, coordenador de Sistemas Eleitorais do TSE; Giuseppe Janino, secretário de Tecnologia da Informação do TSE; e a advogada Maria Aparecida da Rocha Cortiz, integrante do Conselho Multidisciplinar Independente (CMind), uma organização não governamental que aponta fragilidades no sistema.

Os técnicos do TSE rebateram informações fornecidas pela advogada a respeito de possíveis falhas no sistema do TSE. Segundo ela, o sistema contém um software, o Inserator, que pode certificar, ou seja, conferir autenticidade a programas fraudados. A advogada criticou ainda a contratação da empresa Smartmatic pelo TSE. Segundo ela, a empresa é estrangeira, não poderia atuar em território nacional e foi contratada sem licitação.

De acordo com Janino, o software mencionado pelo CMind não está em uso desde 2004 e não faz parte do sistema de validação dos votos. Já a empresa Smartmatic, segundo ele, foi contratada apenas para transportar as urnas ao vencer uma licitação em consórcio com outra empresa, a Engetec.

“Não é verdade que o programa não era usado. Ele [Janino] não tem como provar que isso não aconteceu”, rebateu a advogada. Segundo ela, o TSE não permite testes independentes, conduzidos por outros órgãos.

Amazonianarede-agencia Câmara

 

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