Amazonas – A Associação Amazonense de Municípios (AAM) quer garantir que todas as cidades do Amazonas possuam aterro sanitário nos próximos anos. Para isso, iniciou um projeto ousado que vai criar planos de implementação da medida ambiental em cada um dos municípios do interior, que serão desenvolvidos por suas respectivas prefeituras.
A medida foi anunciada na manhã desta terça-feira, 12 de setembro, durante o primeiro dia do Dialogo Municipalista, evento promovido pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), em Manaus, que reuniu diversos gestores municipais de toda a região Norte.
De acordo com o presidente da AAM, João Campêlo, a iniciativa é ousada, mas necessária, uma vez que nenhuma cidade do interior possui um plano concreto para a gestão de resíduos ou um aterro sanitário.
“Já estamos em negociações com uma empresa que fará os planos e levantará os custos para a implementação. Vale lembrar que essa é uma medida importante em termos ambientais e em termos de gestão, pois os prefeitos podem ser punidos pela má gestão dos resíduos”, explicou o presidente.
João também defendeu que os municípios precisam do apoio dos governos do Estado e Federal, uma vez que seus orçamentos não são suficientes para que os projetos sejam desenvolvidos plenamente.
“As prefeituras precisam desse apoio, pois a verba não é suficiente, ainda mais em um Estado de proporções continentais como o nosso, onde tudo se torna mais caro”, explicou. A meta é que os projetos de implementação sejam desenvolvidos ao longo dos proximos quatro anos.
O evento promovido pela CNM segue ainda durante a quarta-feira, 12 de setembro. Para o tesoureiro da confederação, Hugo Lembeck, a união e diálogo entre os gestores é essencial para alcançar as metas municipais em todo o País.
“Cada um de nós sabe as singularidades de cada cidade em cada canto do Brasil. Assim, não podemos permitir que os poderes faça uma gestão única para todos”, afirmou.
Amazonianarede-Assessoria AAM
