A praia da Ponta Negra reabriu neste sabado, mas a presença de banhistas foi pequena

 

Poucos banhistas na reabertura da praia da Ponta Negra
Poucos banhistas na reabertura da praia da Ponta Negra

Neste sábado, foi feita a reabertura da praia da Ponta Negra, após o leito do rio voltar a oferecer segurança, mas poucos foram os banhistas que compareceram a praia e se deliciaram com as águas do rio negro, Apesar da liberação, poucos frequentadores visitaram o local, que é um dos principais atrativos do Complexo Turístico.

O local estava interditado há 37 dias por medidas de segurança. A restrição provocou redução do número de visitantes e baixa nas vendas para vendedores permissionários de até 80%.

A Prefeitura de Manaus liberou o acesso ao balneário às 8h. A liberação ocorreu após a cota do Rio Negro atingir 17,01m. Mesmo depois da liberação, placas com avisos de interdição estavam fixadas na orla ao longo da faixa de areia.

No período da manhã, poucos frequentadores entraram nas águas do rio na praia. O motorista Francisco Antônio, de 38 anos, aproveitou que a praia estava liberada para se divertir com a filha Francisca Késsia, de 8 anos.

“Vi no jornal que iria liberar a praia hoje, mas acho que muita gente não ficou sabendo. Pelo menos uma vez no mês venho aqui e já estava com saudade de amenizar o calor nas águas do Rio Negro”, comentou.

De acordo com a Prefeitura de Manaus, a estrutura do balneário volta a funcionar na mesma forma que antes da interdição. Os banhos no rio são permitidos até às 17h.

Prejuízos O acesso de banhistas ao Rio Negro na praia da Ponta Negra foi proibido no dia 28 de outubro. O risco de afogamentos pelas condições do rio no trecho provocou a decisão prevista no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) de março de 2013.

Durante mais de um mês, os permissionários que atuam no balneário amargaram prejuízos com queda das vendas de bebidas. A vendedora Deicimar Araújo, de 48 anos, avalia que a interdição reduziu o número de frequentadores e, consequentemente, as vendas.

“Houve uma queda de 80% das vendas. Novembro foi um mês de prejuízo para nós. Esperamos que não feche a praia novamente e que os frequentadores retornem”, disse a vendedora que há três anos atua no balneário.

 

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