
Crime que ainda é um mistério. Assim é o caso da jovem Ana Carolina, 18, que foi esquartejada na semana passada. Na tarde de sexta-feira (13), a polícia localizou o local onde a vítima foi brutalmente assassinada. De acordo com a equipe de investigadores da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), o crime ocorreu a 200 metros de onde Ana Carolina morava, no Novo Aleixo, Zona Norte.
De acordo com a Polícia Civil, a vítima foi morta em uma estância onde vários quartos são alugados. Os donos do local, temendo represálias e medo dos criminosos, não fizeram o comunicado à polícia.
“Recebemos uma denúncia de que aqui foi o local onde tudo aconteceu. A dona da estância foi ameaçada, ficou com medo e pintou a parede em um dos quartos onde foi o crime”, relatou.
Ainda conforme a DEHS, a perícia está sendo realizada nesta noite, utilizando um produto chamado ‘Luminol’, que iria ajudar no trabalho da equipe.
De acordo com a polícia, os moradores da residência irão prestar depoimentos para informar sobre as ameaças e os possíveis suspeitos.
Na tarde de ontem, os familiares da vítima foram até o local para fazer o pedido de justiça. Com diversos cartazes, eles pediam agilidade da polícia para que o caso seja solucionado, e possam encontrar os restos dos membros da jovem e assim, ele ser liberada do Instituto Médico Legal (IML), e finalmente poder ser velada.
O pai da jovem, o borracheiro José Cardoso dos Santos, 55, lamentou todo o ocorrido.
“A gente pede justiça e que tudo seja solucionado. Não desconfio quem pode ter feito isso com a minha filha. Desde o dia que o crime ocorreu, estamos arriscando nossas vidas tentando fazer buscas pelo resto dos membros da Ana”, esclareceu.
Desaparecida
O corpo de Ana Carolina foi encontrado na manhã do dia 4 de novembro sem a cabeça, os dois braços e as duas pernas e com mais de 15 perfurações de facas pelo corpo. A jovem foi achada boiando em um lixão no rio Negro próximo ao Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do São Raimundo, Zona Oeste, após dois dias desaparecida.
Corpo no rio
O corpo de Ana Carolina foi retirado do rio Negro por militares do Corpo de Bombeiros e levado até o Pelotão Fluvial, no Centro, onde foi removido por agentes do Instituto Médico Legal (IML). No local do crime, familiares e amigos reconheceram o corpo da jovem por meio das tatuagens que ela possuía. ACRÍTICA ON-LINE