Apesar do calor tão contestado de Manaus, os jogos da Copa na Arena da Amazônia transcorrem animados, emocionados e com muita participação, apesar do calor e da umidade relativa.
Com matéria de oito paginas Revista FIFA destaca à capital amazonense, na reportagem do jornalista Thomas Renggli aborda a magia da cidade para os turistas.
As belezas naturais da região, da cidade de Manaus e a fidalguia do povo amazonense, tem chamado a atenção do turistas do mundo inteiro, que sem nenhuma duvida deixarão Manaus com saudade do seu povo e do calor amazônico.
A capital do Amazonas e cidade-sede de quatro partidas da Fase de Grupos da Copa do Mundo, Manaus, foi matéria de capa da edição de número 35 da revista semanal The FIFA Weekly. Publicada nesta última sexta-feira (20), a publicação recebeu o título em inglês de ‘Magical Manaus’ (em tradução livre para o português, Manaus Mágica).
Com oito páginas dedicadas à capital amazonense, a reportagem, que faz parte da publicação semanal oficial da Fifa, é de autoria do jornalista Thomas Renggli, que, apesar de vez ou outra usar sentenças genéricas, como ‘jungle football’ (futebol de selva ou futebol na floresta), não poupou elogios à cidade.
De acordo com ele, nenhuma outra cidade-sede esquentou tanto os ânimos, nem foi tão polêmica. “Mesmo assim, conforme vamos avançando até o coração da Floresta Amazônica, vai ficando cada vez mais difícil não ceder ao charme apaixonante da cidade de Manaus”, afirmou o jornalista.
Para Renggli, uma Copa do Mundo em Manaus não é indicada para os mais sensíveis ao calor. “Em Manaus, o futebol chega ao ponto de ebulição como em uma sauna ou dentro de uma fundição. Contudo, basta o avião se aproximar de Manaus para que o panorama provoque suspiros nos passageiros”, disse ele, ressaltando que a paisagem amazônica ultrapassa os limites do trivial.
Segundo o jornalista, o fato de Manaus estar isolada no meio da floresta parece moldar o caráter de seus habitantes, os quais, em vez da animação atribuída ao clichê brasileiro, exibem uma tímida cordialidade.
“Tudo parece abafado e mais devagar. A população indígena recebe os visitantes de forma acolhedora, porém, acanhada, como se quisessem se desculpar pelo fato de a vida aqui não ser uma pulsante festa 24 horas”, disse ele.
Ainda na matéria, o autor volta a afirmar que Manaus é uma exceção no cenário do futebol de uma forma positiva para os turistas.
“Nenhuma cidade-sede deste Mundial é mais interessante e surpreendente que a metrópole de selva, onde as águas claras do Rio Solimões e as turvas do rio Negro se encontram para desaguar no soberano rio Amazonas, que mais se parece com um oceano no meio da floresta quando visto de cima”, afirmou o autor.
Em sua passagem por Manaus, Thomas Renggli não deixou de notar o Teatro Amazonas, ou como ele prefere chamar de ‘uma relíquia de uma época esquecida’. “Nas ruas, não está presente o cenário das óperas, mas,sim, do teatro cotidianos, protagonizado pelas incontáveis barracas com mercadorias que vão desde bananas até calças jeans, passando por brinquedos de plástico”, complementou ele.
Manaus permanecerá nesse posto até quarta-feira (25), quando Suíça enfrentará a seleção de Honduras na Arena da Amazônia.
“Depois, os torcedores deixam a cidade com a velocidade com que chegaram e a selva volta ao comando de Manaus, engolindo tudo sob seu extenso tapete vegetal, que não for mantido à distância”, concluiu o jornalista.
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