
O vídeo destaca casos preocupantes, como o do influenciador paraibano Hytalo Santos
São Paulo – Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, conquistou mais de 4 milhões de inscritos no YouTube inicialmente com conteúdos de humor e vídeos de games, onde se destacou como streamer e criador de “reacts”. No entanto, o que chamou atenção nas últimas 24 horas foi sua nova abordagem. Em um vídeo de quase 50 minutos intitulado “Adultização”, lançado na quinta-feira (7).
Natural de Londrina (PR), ele iniciou sua carreira na internet em 2012 e, ao longo dos anos, diversificou sua atuação, ganhando grande popularidade.
Em 2023, Felca expandiu sua audiência com vídeos que viralizaram, como a análise da base de fãs da influenciadora Virginia Fonseca, que atingiu quase 20 milhões de visualizações, e críticas humorísticas às “lives de NPC” no TikTok, que também chamaram atenção e geraram doações para instituições beneficentes.
Na quinta-feira (7), Felca denunciou uma questão séria de exploração da imagem de crianças nas redes sociais. O material já ultrapassou 9 milhões de visualizações em um único dia, reunindo denúncias contra influenciadores que expõem menores de forma abusiva e explicando como o algoritmo das plataformas pode favorecer a circulação desse conteúdo, até mesmo para pedófilos.
O vídeo inclui uma entrevista com uma psicóloga especializada nos riscos da superexposição infantil e destaca casos preocupantes, como o do influenciador paraibano Hytalo Santos, que apresenta um reality com crianças e adolescentes e está sob investigação do Ministério Público da Paraíba.
Outro exemplo citado é o canal Bel Para Meninas, alvo do Ministério Público do Rio de Janeiro por suposto abuso, e o caso de Caroliny Dreher, que teria tido conteúdos íntimos vendidos pela própria mãe para redes de pedofilia.
Felca afirma que, embora o tema seja difícil, é urgente falar sobre ele para conscientizar o público. A denúncia do youtuber ganha ainda mais peso diante do aumento recorde de denúncias de exploração sexual infantil na internet, segundo dados da ONG Safernet em 2023.
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Da Redação Portal d24am