Extremistas da milícia islâmica Al Shabaab invadiram uma base militar no Estado de Puntland, no nordeste da Somália, matando ao menos 70 e ferindo dezenas, disseram autoridades nesta quinta-feira (8).
Moradores da região disseram que civis, incluindo mulheres, foram decapitados durante o ataque,considerado o mais mortal na região em anos.
A Al Shabaab é ligada à rede terrorista Al Qaeda, e a região ainda registra a presença crescente de militantes do EI (Estado Islâmico).
O ataque começou com uma explosão no campo de Af-Urur, cerca de 100 km a oeste do centro comercial de Bossaso, antes que os extremistas invadiram a base e matassem soldados.
O coronel Hashi Ahmed, um alto funcionário militar, disse à agência Associated Press que tropas de reforço chegaram à área e expulsaram os extremistas.
A milícia disse ter matado 61 militares. Um oficial do Exército somali estimou as mortes em pelo menos 70.
A Somália é um dos países de mais baixo desenvolvimento do mundo, segundo a ONU (os últimos dados, de 2009, a colocam no final do ranking). Desde 2012, um governo central busca reconstruir o país após anos de guerra civil.
No início de maio, um militar dos EUA foi morto durante operação contra a Al Shabaab na Somália. Foi a primeira morte de um americano em combate no país desde 1993.
AMAZONIANAREDE-ASSOCIATEDPRESS