Expedição Fluvial que investiga clima do rio Amazonas durante seca, que chegou na França, com apoio da Fapeam

Expedição Fluvial que investiga clima do rio Amazonas durante seca, que chegou na França, com apoio da Fapeam

Amazonas – Os resultados fazem parte da primeira e segunda parte da expedição e foram apresentados durante a 9ª Conferência Internacional sobre Sistemas de Informação Geográfica Avançada, Aplicações e Serviços

O pesquisador e doutor em Clima e Ambiente, Newton Silva de Lima, apresentou no último dia 21 de março, os resultados da primeira e segunda parte da expedição fluvial realizada por uma equipe de pesquisadores e documentada em um livro intitulado “Rio Amazonas – Expedição Fluvial Peru/Brasil”, que teve o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), por meio do bolsista de apoio técnico e graduando em Engenharia Química, Robson Calazães.

A apresentação ocorreu durante o evento “GEO Processing 2017 – The Ninth International Conference on Advanced Geographic Information Systems, Applications and Services”, que debate sobre os sistemas de informação geográfica e foi realizado em Nice, no Sul da França, entre os dias 19 e 23 de março.

No livro, constam os registros realizados durante a viagem, o resumo das atividades e os dados preliminares das duas primeiras expedições. Segundo Newton, a terceira e última etapa da expedição ainda está em andamento e ocorrerá nos Andes (Peru) e está prevista para o mês de julho de 2017.

“Nestas duas primeiras etapas da expedição nós documentamos o estado presente do rio Amazonas, da nascente ao estuário, a partir de Iquitos, no Peru, até sua foz, no Amapá, analisando a temperatura ambiente do rio e a qualidade da água durante todo o percurso, em período de seca. Desta forma, este trabalho de observação constitui um tema recorrente e de interesse sobre a interação da biosfera-atmosfera na Amazônia”, disse Newton.

Para o bolsista da Fapeam, Robson Calazães, esta pesquisa se torna importante também para os alunos que estão iniciando uma carreira científica. “A oportunidade atual que esta pesquisa oferece é de suma importância para a nossa formação acadêmica e para as próximas pesquisas e trabalhos científicos. Nós temos a chance de aprender e colocar em prática os nossos ensinamentos, e a Fapeam é a responsável por isso”, afirmou Calazães.

Na terceira etapa da expedição ainda serão estudadas a radiação, a umidade, a precipitação e a direção do vento, juntamente com os critérios de estação de seca na Amazônia. Outras apresentações sobre a expedição estão previstas para ocorrem em julho deste ano, no congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica, no Rio de Janeiro, e em dezembro durante o evento científico da União Geofísica das Américas, que será realizado em Los Angeles (Califórnia), nos EUA.

Amazonianarede

 

 

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