Manaus – A empresa Plastipak, líder mundial na produção de embalagens plásticas tipo PET e HDPE, planeja expandir os investimentos no Polo Industrial de Manaus (PIM). O assunto foi tratado nesta quinta-feira, 24 de janeiro, durante reunião, na sede do Governo, no bairro Compensa (zona oeste), entre o vice-governador José Melo, o CEO de operações internacionais da empresa, Frank Pollock; os secretários de estado de Fazenda, Afonso Lobo, e de Planejamento, Airton Claudino; e o superintendente da Zona Franca de Manaus, Thomaz Nogueira.
Além de expandir os investimentos, aumentando sua planta no Distrito Industrial, a empresa planeja inovar na produção, desenvolvendo tecnologia alternativa aos derivados do petróleo para a produção de embalagens. “É uma empresa com tecnologia de ponta, com intenção, não apenas de expandir o parque fabril de Manaus, mas também fazer prospecção de uma nova empresa que venha aliar tecnologia moderna à produção sustentável.
Isso vai gerar emprego, portanto serão muito bem vindos esses novos investimentos para o nosso Estado”, destacou José Melo.
A Plastipak é reconhecida mundialmente como líder do setor de embalagens, operando várias fábricas com tecnologia avançada de produção nos Estados Unidos, América do Sul e Europa, com receita anual girando em torno de US$ 1,9 bilhão. A empresa produz embalagens plásticas para grandes marcas e três de suas fábricas são no Brasil. Além de Manaus, as outras plantas estão situadas em Recife-PE e Paulínia-SP.
Na planta de Manaus, a empresa emprega cerca de 65 trabalhadores e mantém investimentos anuais de cerca de R$ 81 milhões, segundo a Suframa. “Essa expansão vai significar mais empregos para o Amazonas. Essa visita ao Governo do Estado é importante, pois mostra a credibilidade no nosso modelo de desenvolvimento”, destacou o secretário de Planejamento, Airton Claudino.
Os executivos foram convidados pelo superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira, para uma visita ao Centro de Bioteconologia da Amazônia (CBA). “A empresa tem uma proposta de desenvolvimento de tecnologias alternativas, diminuindo a dependência de uma matriz não renovável, que é o petróleo, tentando agregar outras, inclusive da nossa biodiversidade. No primeiro momento, vamos trabalhar com a equipe do governo, através da Seplan e Sefaz para desenhar com a empresa quais são as possibilidades”, disse Thomaz.