Vereadores e assistentes sociais são presos por envolvimento em crime de corrupção em Careiro Castanho

Seis pessoas foram presas envolvidas na compra de votos
Seis pessoas foram presas envolvidas na compra de votos
Seis pessoas foram presas envolvidas na compra de votos

A Polícia Civil do Amazonas, por meio da equipe de investigação da 34ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), situada em Careiro Castanho, município distante 102 quilômetros em linha reta da capital, sob o comando do delegado Danniel Antony, titular da unidade policial, deflagrou nesta sexta-feira, dia 16, a operação “Voto Livre”, que resultou nas prisões de seis pessoas envolvidas na compra de votos no lugar.

Os vereadores João Doza de Oliveira Neto, 47, e Gleuson Mesquita de Lima, 37, além de Elcio Freitas Nascimento, 44, e das assistentes sociais Jucimara Cabral Cavalcante, 46; Aurilene Barbosa Pucu Cardoso, 32, e Girlaine Martins Rodrigues, 45, foram presos ao longo da ação policial, que contou com o reforço de servidores lotados no Departamento de Polícia do Interior (DPI) e Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc).

De acordo com o delegado Danniel Antony, as prisões ocorreram em cumprimento a mandados expedidos ontem, dia 15, pela juíza Sabrina Cumba Ferreira, da Comarca do Careiro Castanho. Ele reforça que as investigações em torno do caso tiveram início há um mês, após o recebimento de denúncias anônimas informando o desvio de cestas básicas do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e de possíveis compras de votos no local.

Conforme o delegado adjunto da 34ª DIP, Mario Silvio Junior, João atuava como presidente da Câmara Municipal de Careiro Castanho e, junto com Gleuson, estaria buscando a reeleição. Os dois foram presos em via pública naquele município. Girlaine atuava como subsecretária de Assistência Social do Cras de Careiro Castanho e foi presa junto com Jucimara e Aurilene nas dependências da unidade pública. Elcio foi preso na casa onde morava, localizada na Avenida Sargento Nonato Brito, bairro Vista Alegre.  

“Recebemos denúncias informando que famílias não cadastradas no programa de Assistência Social estavam recebendo cestas básicas em troca de votos. Em áudios disponibilizados pela Justiça os vereadores acertavam licitação fraudulenta com empresários para futuros contratos de fornecimento de carne para merenda escolar. Também apreendemos a lista de beneficiários que receberam poços artesianos em troca de votos”, declarou Mario Silvio Junior.

Aurilene, Elcio, Girlaine, Gleuson, João e Jucimara foram indiciados por associação criminosa e corrupção. Após os procedimentos cabíveis eles permanecerão presos em celas distintas da 34ª DIP, onde irão aguardar decisão da Justiça.

amazonianarede-pcam

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