Ultramaratonista amazonense se prepara para correr no deserto do Saara

Maria Rita corre sob o sol de meio-dia para se adaptar às altas temperaturas do deserto
Maria Rita corre sob o sol de meio-dia para se adaptar às altas temperaturas do deserto
Maria Rita corre sob o sol de meio-dia para se adaptar às altas temperaturas do deserto

MANAUS – Na última sexta-feira (9) às 16h, uma comitiva com cinco pessoas saiu de Manaus rumo à Itacoatiara, porém o grupo se propôs a vencer os 270 quilômetros para a Terra da Pedra Pintada correndo. A previsão era que o percurso fosse completado em três dias. A chefe do grupo era Maria Rita, ultramaratonista amazonense que já participou de várias ultramaratonas internacionais.

A aventura pela AM-010 é parte da preparação de Maria Rita para a Maratona de Sable, uma prova de 251 quilômetros que acontece no deserto do Saara, começando na Namíbia e terminando no Marrocos. E para se preparar à temperaturas extremas durante a prova, a corredora já começou a preparação para a maratona que inclui corridas na pista de atletismo da Ufam sob o sol de meio dia.

“Eu estou começando um treino de base para essa competição então eu estou começando,  me adaptando. Treino no sol porque e eu estou aproveitando o ‘verãozão’ para sentir o sufoco do que é correr debaixo de um sol de 50 graus”, explicou.

Além do calor, na maratona Maria Rita precisará sobreviver com seus pertences. É preciso levar uma mochila com alimentos para cinco dias – dia que geralmente dura a prova. Apenas a água é fornecida pela organização da prova.

A Corrida de Sables é uma ultramaratona de seis estágios vencidos. É realizada uma vez por ano no sul de Marrocos, no deserto do Saara, e é considerada a corrida de aventura fisicamente mais exigente do planeta

Corre, Maria Rita!

Maria Rita saiu com quatro amigos rumo a Itacoatiara às 16h de sexta-feira. Durante quase 41 horas, o grupo correu pela AM-010 sem pausa para dormir. Porém, ela não conseguiu completar o percurso. Por conta de uma desidratação, ela resolveu parar na altura do quilômetro 220 para não comprometer o prosseguimento de sua preparação.

“Foi difícil e complicado. Eu parei no quilômetro 220, um pouco depois de Lindóia porque eu desidratei muito devido a calor e comecei a ter dificuldade pelo esforço e preocupada com a minha saúde e eu não queria me prejudicar mais, por isso parei para não correr o risco de ficar lesionada”, relembrou.

Apenas Eduardo Oliveira e José Carlos Xistos completaram o percurso. O próximo desafio de Maria Rita é correr de Manacapuru a Novo Airão, no ano que vem. ACRÍTICA ONLINE

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