Porto Velho, RO – O presidente da Santo Antônio Energia, Eduardo de Melo Pinto, disse nesta semana que ao contrário das informações difundidas nos últimos dias, a usina está adiantada em relação ao cronograma original.
A concessionária é a responsável pela implantação e operação da Hidrelétrica Santo Antônio, construída no rio Madeira, em Porto Velho.
De acordo com ele, foi antecipado em nove meses o início da geração de energia da usina. E ressaltou que a antecipação é resultado de significativos investimentos realizados pela empresa.
“Durante algum tempo, estes investimentos próprios propiciaram a única alternativa para escoar a energia gerada pelo ‘Complexo Madeira’, completou.
Hoje, com 29 turbinas em operação comercial, oito a mais em relação ao cronograma original, a capacidade de geração da hidrelétrica está em torno de 2 mil megawatts, energia disponibilizada ao Sistema Integrado Nacional (SIN), que a distribui para diversas regiões brasileiras, beneficiando todo o País.
Considerando um consumo médio residencial de 157 kWh/mês (valor médio ponderado do consumo residencial no País, de acordo com a EPE para o ano de 2012), a Hidrelétrica Santo Antônio gera energia suficiente para abastecer mensalmente 1,4 milhão de residências, ou 4,2 milhões de pessoas, aproximadamente.
A antecipação segue um padrão de antecipação na produção de energia estabelecido pela hidrelétrica desde o início da obra, em 2008. O empreendimento começou a gerar energia no dia 30 de março de 2012, nove meses antes do cronograma original.
A turbina liberada tem potência de 69,59 Megawatts. Somando as 29 turbinas agora em operação, o total de potência instalada supera 2 mil Megawatts, energia disponibilizada ao Sistema Integrado Nacional – SIN, que a distribui para diversas regiões brasileiras.
Em novembro de 2016, quando estiver totalmente concluída com as 50 turbinas instaladas e em operação, a potência total da Hidrelétrica Santo Antônio será de 3.568 megawatts, energia suficiente para atender ao consumo de mais de 44 milhões de pessoas.
Fonte: Diário da Amazônia