Brasilia – O presidente em exercício do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, negou o pedido de adiamento do 1º turno da eleição suplementar para o dia 13 de agosto. Com isso, o pleito segue no dia 6 do mesmo mês. O Amazonas terá novas eleições diretas após os mandatos do ex-governador, José Melo, e do vice, Henrique Oliveira, terem sido cassados por compra de votos nas eleições de 2014.
Seis partidos e coligações pediram a mudança da data de votação e alegaram que a suspensão e retomada do pleito pelo Superior Tribunal Federal (STF) reduziram o tempo de campanha dos candidatos que disputam o cargo.
A eleição havia sido suspensa após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, no dia 28 de junho. Entretanto, na quarta-feira (6) o ministro do STF Celso de Mello anulou a decisão anterior e manteve o pleito.
“[Os candidatos] alegaram que tiveram prejuízo de uma semana, que foi o tempo em que ficaram suspensas as eleições. Eles querem a reposição desse tempo e pedem uma semana de adiamento somente do primeiro turno”, disse o secretário judiciário.
Na decisão, o ministro destaca que os custos finais da eleição suplementar teriam que ser honrados mesmo com o adiamento do primeiro turno.
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