
Brasilia – O presidente Michel Temer (MDB) entregou ao STF (Supremo Tribunal Federal) o documento no qual responde às 50 perguntas feitas pela PF (Polícia Federal) sobre o inquérito que apura a edição de um decreto que teria beneficiado empresas do setor de portos.
Apesar de já estar presente da Supremo, o documento entregue nesta quinta-feira (18) ainda não está disponível para consulta no sistema. No STF, o inquérito tem relatoria do ministro Luís Roberto Barroso, quem autorizou o início da investigação.
Na ação, Temer é investigado sob suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A PF apura o suposto pagamento de propina da empresa Rodrimar, que opera áreas do porto de Santos, para o presidente em troca do decreto para prorrogar os contratos de concessão e arrendamento portuários.
O decreto em questão, assinado em maio de 2017, ampliou o prazo dos contratos de concessões de 25 para 35 anos, com a possibilidade de prorrogação por 70 anos. A mudança, o que beneficia as atuais empresas presentes no setor portuário.
As respostas entregues por Temer foram preparadas pelo peemedebista e o criminalista Antônio Claudio Mariz de Oliveira, seu advogado e conselheiro.
Em outubro do ano passado, a defesa do presidente informou que Temer escolheu não depor pessoalmente, e sim apresentar respostas por escrito às perguntas que lhe forem feitas.
Na última segunda-feira (15), enquanto preparava as repostas para as perguntas da PF, Temer recebeu, no Palácio do Planalto, o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia.
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