Suframa prorroga medida para impulsionar duas rodas no Amazonas

Amazonianarede – Jornal do Commercio

Manaus – O polo de duas rodas precisa de pelo menos mais seis meses para se reerguer da crise de acesso ao crédito vivida este ano pelos fabricantes do setor. Esta é a conclusão da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) ao prorrogar a medida que reduz em 50% o pagamento da TSA (Taxa de Serviço Administrativo) -tarifa paga mensalmente pelos empresários do PIM à autarquia- dos 13 fabricantes de bens finais do segmento.

A decisão foi anunciada ontem durante a última reunião do CAS (Conselho de Administração da Suframa) de 2012, realizada na sede da autarquia.

A medida que desonera a TSA entrou em vigor no início de setembro deste ano e deveria valer até o final deste mês. No entanto, de acordo com o titular da superintendência, Thomaz Nogueira, o primeiro prazo não foi suficiente.

“Nós trabalhamos com prazos curtos na expectativa de que, caso obtivéssemos uma resposta mais rápida do que a economia dizia ser necessária, uma extensão não precisaria ser aplicada.

Mas diante da velocidade das ações dentro da economia, entendemos que ainda precisamos desses seis meses para que o segmento comece a mostrar respostas”, esclareceu.

Segundo ele, o novo prazo, que tem validade até 30 de junho de 2013, não será estendido novamente. “Eu posso garantir que a medida não sofrerá nova prorrogação”, afirmou.

A expectativa tanto do superintendente quanto do presidente da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), Antônio Silva, é de que ao término deste prazo, o segmento esteja firme em relação ao financiamento bancário para a compra de motocicletas e ciclomotores.

“Muito lentamente, já estamos nos recuperando, mas creio que a partir de agora vamos ganhar velocidade e competitividade. Além disso, a Suframa e as próprias empresas também estão apostando na abertura de novos mercados, como o sul-americano, que consome em média 2 milhões de motos por ano”, completou Nogueira.

O secretário executivo do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Alessandro Teixeira, justificou que as medidas do governo para auxiliar o setor só foram definidas no último trimestre deste ano o que não teria dado tempo hábil de absorção das novas regras pelo mercado.

“Dada a necessidade, o governo vai tomar novas providências para garantir o crescimento”, salientou.

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