
Manaus – Juros mais baixos, consulta prévia, oportunidade de escolher o banco e início de pagamento para um ano após a implantação do projeto.
Estas são algumas novidades do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), apresentado pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) a empresários amazonenses na Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam).
O fundo é um incentivo a projetos privados na Amazônia e, desde 2005, destinou cerca de R$ 4,35 bilhões para 19 projetos, principalmente para pequenas centrais hidrelétricas, usinas termoelétricas e linhões. Em 2013, estão previstos R$ 1,5 bilhão para projetos que promovam desenvolvimento e geração de renda na Amazônia.
Segundo o superintendente da Sudam, Djalma Mello, o decreto antigo previa juros de 9% ao ano, enquanto o novo fixa juros de 5 a 6,5%. “A empresa também não precisa mais ser sociedade anônima para ter acesso ao financiamento. A maioria das indústrias do PIM [Polo Industrial de Manaus] são limitadas e agora podem recorrer ao fundo”.
Ele acrescentou que o processo de consulta também está mais rápido e com menos burocracia. “O empresário agora faz consulta prévia com a Sudam e em 30 dias recebe o parecer, além de escolher o banco operador, que pode ser o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal ou o Banco da Amazônia”, explicou Mello, adiantando que o órgão estuda uma parceria também com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Maior prazo
O prazo para início do pagamento que aumentou de dois para três anos, para projetos com implantação em três anos. Agora a empresa tem um ano para faturar após a implantação do projeto para depois começar a pagar o funcionamento. De acordo com o presidente da Fieam, Antonio Silva, as mudanças no Fundo de Desenvolvimento da Amazônia são bem recebidas pelo empresariado, porém os juros precisam ser reavaliados.
“Somos o segundo Estado com maior valor de projetos financiados pela Sudam”, apontou Silva, ao revelar o montante de R$ 811,27 milhões já financiados pela Sudam para quatro projetos no Amazonas.
Fonte – Fieam