Setor de fibras sinaliza avanços após reunião com Banco do Brasil

O corte ( colheira) da juta e malva

 

Fibra
Setor de Fibra, sinaliza avanços nas negociações com o Banco do Brasil

Amazonas – Uma comitiva sob o comando dos deputados Adjuto Afonso (PDT) e Luiz Castro (Rede) estiveram na manhã desta segunda-feira (13) na sede do Banco do Brasil, para uma reunião com o Superintendente da instituição financeira no Amazonas, Dermilson Garcia. Os parlamentares lutam ao lado da Cooperativa Mista Agropecuária de Manacapuru Ltda (Coomapem), a renegociação de uma dívida desta junto ao banco, tendo em vista que o setor de fibras passa por dificuldades na região.

Além dos parlamentares, fizeram parte da comitiva o presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB/AM), Petrúcio Magalhães; a presidente da Coomapem, Eliana Medeiros do Carmo; e a presidente da Cooperativa dos Juticultores do Amazonas (Cooperjuta), Verônica Mesquita. A reunião junto ao Banco do Brasil já é um dos desdobramentos da Audiência Pública realizada em maio deste ano a partir de uma articulação dos dois deputados.

O corte ( colheira) da juta e malva
O corte ( colheira) da juta e malva

O deputado Adjuto Afonso ressalta que a cooperativa gera emprego e renda, e conta com mais de 100 cooperados. Além disso, a indústria têxtil do Estado do Amazonas é responsável por mais de 80% da produção nacional de fibras naturais e a atividade envolve aproximadamente 25 mil agricultores no Estado.

“Sou defensor do extrativismo, da economia, do setor primário, e a juta já foi um produto que contribuiu muito para o setor econômico do Estado. Hoje estamos com essa economia quase paralisada e precisamos reativar, precisamos de linha de crédito. Existe uma demanda que é maior que a oferta e certamente quando isso acontece o preço melhora. Recuperar esse setor representa crescimento para o Amazonas, não apenas na arrecadação como no nível de emprego”, disse Adjuto Afonso.

O parlamentar defende que o Amazonas precisa de alternativas de renda, para não ficar dependente apenas do Pólo Industrial de Manaus (PIM), que enfrenta a crise econômica. “Essa alternativa passa obrigatoriamente pelo interior do Estado”, destaca Adjuto.

Do mesmo pensamento compartilha o deputado Luiz Castro, que destacou a importância do segmento para o município de Manacapuru (a 84 km). “Precisamos salvar uma cadeia produtiva viável economicamente para o Estado”.

A presidente da Coomapem, Eliana Medeiros, falou das dificuldades enfrentadas pela cooperativa nos últimos anos, como por exemplo, um incêndio, em julho de 2013, ocasião em que se perdeu 700 toneladas de fibras em estoque. “Agradeço aos deputados e ao banco, estou defendendo o setor, pois como representante esse é o meu papel”.

A fibra de juta ou malva, secando ao sol
A fibra de juta ou malva, secando ao sol

Após relatar os trâmites financeiros que ocorrem nessas situações, o Superintendente, que estava acompanhando de mais dois gerentes regionais, explicou que o banco vai analisar e propor uma solução, já com uma reunião marcada para a próxima semana entre os envolvidos.

O deputado Adjuto Afonso destacou a receptividade do representante da instituição financeira, e a contribuição que a renegociação da divida trará para o setor. “O banco ajudando está contribuindo para o fomento da economia. Manacapuru tem mais de 100 mil habitantes hoje que precisam dessa economia, nós não temos muitas atividades no interior do Estado. Torcemos para que as negociações deem andamento, vamos acompanhar, envolver os órgãos do Estado, como foi o caso do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) que já foi solicitado na reunião”.

 

Amazonianarede-Aleam

 

 

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