Manaus – Na próxima sexta-feira (9), a Comissão de Legislação Participativa da Câmara Municipal de Manaus (COMLEP/CMM) realiza, a partir das 18h, no auditório da Paróquia de São Bento, na rua Beija-flor, 3, no bairro Cidade Nova, Zona Norte, a segunda audiência pública sobre a Lei de Mobilidade Urbana (nº 12.587/2012).
“A primeira audiência foi positiva e para a nossa surpresa não foram apenas moradores do local que participaram, mas de outras áreas da cidade também, o que mostra que as pessoas estão interessadas no assunto”, destacou o presidente da COMLEP, vereador Professor Bibiano (PT).
Uma das propostas debatidas na primeira audiência – realizada no dia 25 de abril, em um centro de formação do bairro Vila da Prata, Zona Oeste -, e que, de acordo com o parlamentar, poderá ser aproveitada mais à frente, refere-se à utilização do modal fluvial.
“As propostas referentes ao modal fluvial não se restringem apenas a utilização das vias fluviais, como alternativa de deslocamento na cidade, mas também como formar de combater as agressões cometidas contra os nossos igarapés, por exemplo”, observou Bibiano.
As discussões sobre a implantação da lei de Mobilidade Urbana em Manaus foram propostas pelo departamento de Geografia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e o Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo do Amazonas (CAU/AM), por meio de ofícios à CMM. As audiências contarão com a presença de representantes das duas entidades, e também do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa); Pedala Manaus; Instituto Educar para a Cidadania; Associação dos Deficientes Físicos do Amazonas (Adefa); e o Instituto Amazônico de Cidadania (Iaci).
Ainda segundo o presidente da COMLEP/CMM, para a reunião desta sexta-feira também estão sendo aguardadas as presenças de representantes das Pastorais da Juventude e Sociais, ligadas a Arquidiocese de Manaus, e que também discutem as problemáticas da cidade.
O vereador salientou que as audiências pretendem ampliar as discussões com técnicos ligados ao tema (mobilidade urbana), para que tornem o debate mais rico. “Os participantes podem opinar com propostas e a COMLEP tem o poder de acatar as sugestões propostas e transformá-las em projetos de lei”, pontuou.
Texto: Síntia Maciel – Dircom/CMM