
Amazonas – Não precisa ser nenhum especialista no assunto, para afirmar a grande importância dos rios a Amazônia e no Estado do Amazonas, no coração da Amazônia, isso não poderia ser diferente
Da mesma forma, ninguém desconhece que os rios , ou melhor as hidrovias são as estradas da região, por onde navegam diariamente centenas de pequenas e médias embarcações , levando passageiros e mercadorias para os municípios com a maioria situada às margens dos rios da rios, Negro, Solimões, Amazonas, Juruá e Madeira, além de muitos outros afluentes e sem navegação, a situação fida muito difícil para os ribeirinhos desses municípios, inclusivr, em termos de abastecimento.

O fato é que Avazante dos rios está prejudicando a navegação no Amazonas. Os rios Solimões e Madeira estão abaixo do nível médio registrado para esta época do ano. Ao todo, 15 municípios estão em alerta e dois em estado de atenção por causa da vazante.
No Porto da Manaus Moderna, Jaison Machado se prepara para viagem. Ele vai conduzir um barco até a cidade de Manicoré, na calha do Rio Madeira, e está preocupado. O baixo nível das águas reduz as condições de navegabilidade.
O rio, um dos maiores da região, está dois metros abaixo da cota normal. Com isso, surgem bancos de areia que dificultam a navegação. “É perigoso rasgar o fundo dos barcos. É prerigoso”, disse.

Em Manaus, o Rio Negro ainda está longe do auge da vazante, quando o rio chega ao nível mais baixo, mas a expectativa é que baixe mais rápido a partir do mês de agosto e continue a secar, pelo menos, pelos próximos três meses.
A cota do Negro chegou a 25,60m. Nesta mesma época no ano passado, estava em 28,11m. Dois fatores importantes indicam uma vazante intensa: a cheia esse ano foi bem menor do que a de anos anteriores e a previsão de chuvas está pouco abaixo da média no segundo semestre.
A Marinha identificou, pelo menos, quatro pontos críticos para a navegação no Rio Madeira e restringiu a navegação e na Hhdrovia do Madeira entre Porto Velho e Humaitá, no Amazonas.
Houve suspensão da navegação noturna de comboios de embarcações em trecho do rio situado em Rondônia. A medida foi determinada no dia 13 de julho, após inspetores navais verificarem pontos críticos onde o nível do Rio Madeira era de pouco mais de dois metros.

Há ainda dificuldade na chegada de ombustível e insumos aos municípios localizados no Sul do Amazonas. Para a Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea), a “situação é preocupante” pois a vazante pode se intensificar até o fim do ano.
“Essa preocupação é porque nós ainda não estamos no momento de maior vazante, geralmente é final de agosto e inicio de setembro”, explicou o presidente Faea, Muni Lourenço.
Ele apontou que uma diferença no preço do combustível já começou a ser sentida em Apuí, por conta da logística. “Para manter hoje o abastecimento de combustíveis em Apuí, já tem postos tendo que comprar em Itaituba no Pará, á quase 700 km do município”, afirmou.
Amaoainarede-Rede Amazonica