Saque para o futuro: Thássane inicia em nova categoria

15-06tenisManaus – A tenista amazonense Thássane Abrahim, 12, se prepara para disputar o encontro Estudantil Juvenil de Tênis, que acontece de 17 até 22 de junho no Clube Monte Líbano, em São José do Rio Preto, São Paulo, onde estreia na categoria 14 anos. A ida da atual número 02 do ranking da América do Sul para o 9º torneio da temporada teve o apoio da Secretaria de Estado Juventude e Lazer (SEJEL).

A manauara é “fominha” em colecionar medalhas e troféus. Foram oito títulos em dez disputados. Consolidada no primeiro lugar do ranking brasileiro da sua idade, Thássane disse não temer o que vem pela frente, mas confessou estar ansiosa para entrar em quadra e enfrentar as adversárias na nova categoria. “Essa competição vai servir para testar minhas habilidades, espero por em prática tudo o que aprendi e com isso conquistar um bom resultado para o Amazonas”, completou.

Sobre a mudança de categoria, a jovem tenista ressaltou a importância de evoluir tecnicamente e diz que a adaptação ao novo estilo foi a parte que mais teve dificuldades. “Toda essa adaptação à nova técnica de jogo faz parte de um grande processo da minha evolução no tênis, ainda falta muito e o trabalho é cansativo, pois tive que reaprender tudo o que sabia, até mesmo a minha postura dentro da quadra”, concluiu a jovem tenista.

OBJETIVO É A SELEÇÃO

A temporada recheada de títulos e boas atuações faz a tenista sonhar. Segundo ela, o objetivo agora é conseguir entrar na seleção brasileira da modalidade. “Quero me manter entre as três melhores do Brasil e assim conseguir ser convocada para a Seleção Brasileira de Tênis”, falou Thássane que ainda disputará três competições realizadas pela Confederação Sul-Americana de Tênis (COSAT) e os torneios Edie Herr e o Orange Bowl, nos Estados Unidos.

SEM PRESSÃO

Apoiada pelo pai, Mário Abrahim, a jovem concilia, sem grandes dificuldades, a rotina desportiva com a escolar. E segundo Mario, a famosa “pressão por resultados”, normalmente existente por parte dos pais, é algo que não existe sobre a jovem atleta. “Eu não quero errar. Sem pressão. Isso não vai ajudá-la em nada. O que precisa ser feito é evoluir tecnicamente e consolidar o seu jogo”, comentou o pai.

A atleta é apoiada, também, pelas escolas IDAAM, M do S Logística e Sinpol-AM.

Fonte: SEJEL

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