

Brasilia – Saiba agora o comportamento político dos deputados federais do Amazonas, na votação do pacote anticorrupção na Câmara Deputados, que foi aprovado com alterações que beneficia dezenas de parlamentares na Câmara e no Senado os que cometeram ilegalidades.
Do total de oito deputados federais que fazem parte da bancada do Amazonas, sete participaram e votaram na sessão que analisou o pacote de medidas de combate à corrupção propostas pelo Ministério Público Federal
texto original sofreu mudanças e teve a inserção de destaques. Com a nova configuração, o pacote foi aprovado pelo placar de 450 a 1.
O destaque é um instrumento utilizado pelos parlamentares para alterar o texto de um projeto. Várias propostas foram rejeitadas e outros temas, polêmicos, foram incluídos. Das dez medidas originais, apenas quatro passaram, sendo que parcialmente.
No Amazonas, apenas o deputado Arthur Virgílio Bisneto não participou da votação. Teve, ainda, parlamentares que deixaram de votar em alguns itens.
Uma das propostas mais polêmicas, o destaque apresentado pelo PDT cria a punição a juízes e membros do Ministério Público Federal por abuso de autoridade.
A proposição foi aprovada por 313 votos a favor, 132 contra e cinco abstenções.
A emenda lista as situações em que juízes e promotores poderão ser processados, com pena de seis meses a dois anos de reclusão.
ntre as condutas que passariam a ser crime estariam a atuação dos magistrados com motivação político-partidária e a apresentação pelo MP de ação de improbidade administrativa contra agente público “de maneira temerária”. Nesse caso, além de prisão, os promotores também estariam sujeitos a indenizar o denunciado por danos materiais e morais ou à imagem que tiver provocado.
Nessa votação, o voto “Sim” representa o voto favorável ao destaque. O voto “Não” representa o voto pela manutenção do texto original.
VOTARAM SIM:
Hissa Abrahão (PDT)
Marcos Rotta (PMDB)
Alfredo Nascimento (PR)
Silas Câmara (PRB)
Átila Lins (PSD)
VOTARAM NÃO:
Pauderney Avelino (DEM)
Conceição Sampaio (PP)
NÃO VOTARAM:
Arthur Virgílio Bisneto (PSDB) – Licença para tratamento de saúde.
Amazonianarede/G1