Rondônia desperdiça 52,8% de água tratada, diz pesquisa

22-01aguaPorto Velho, RO – A Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades divulgou ontem, o “Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos”, com base em dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS.

Os dados dos serviços de água e esgotos são fornecidas ao SNIS por companhias estaduais, empresas e autarquias municipais, empresas privadas e, em muitos casos, pelas próprias prefeituras, todos denominados no SNIS como “Prestadores de Serviços”. Em 2013, o SNIS apurou informações sobre abastecimento de água em 5.035 municípios, com população urbana de 165,7 milhões de habitantes, assegurando uma representatividade de 90,4% em relação ao total de municípios e de 97,6% em relação à população urbana do Brasil.

Em Rondônia, a média per capita de água utilizada para satisfazer o consumo doméstico, comercial, público e industrial, foi de 183,9 litros por habitante/dia, o que representa um consumo maior que a média do país que é de 166,3 l/habitante.dia. No Rio de Janeiro, o consumo médio é sempre bastante elevado quando comparado com as demais Unidades da Federação, de fato, com 253,1 l/hab.dia em 2013 (em 2012 foi de 244,1 l/hab.dia), o estado apresenta valor 24,1% acima da média da região Sudeste e 52,2% acima da média do país. Cabe destacar que o valor do Estado é fortemente influenciado pelo consumo médio per capita da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae/RJ), igual a 273,6 l/hab.dia (em 2012 foi de 265,3 l/hab.dia). Os Estados do Maranhão (230,8), Amapá(194,9), Espírito Santo (191,1), Distrito Federal (189,9) e São Paulo (188,0) também tiveram um consumo maior que a média nacional.

Em tempos de escassez hídrica, a gestão de perdas de água tem papel fundamental nas ações estruturantes nos prestadores de serviços. O Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos, leva em conta dois tipos de perdas, as aparentes, também chamadas de perdas não físicas que estão relacionadas ao volume de água que foi efetivamente consumido pelo usuário, mas que, por algum motivo, não foi medido ou contabilizado, gerando perda de faturamento ao prestador se serviços e as perdas reais, também conhecidas como perdas físicas, referem-se a toda água disponibilizada para distribuição que não chega aos consumidores. Essas perdas acontecem por vazamentos em adutoras, redes, ramais, conexões, reservatórios e outras unidades operacionais do sistema.

Fonte: Diário da Amazônia

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