
Manaus – O Rio Negro subiu 49 centímetros nesta semana em Manaus, segundo informações do porto da capital. A média de subida diária tem ficado em 7 centímetros.
No interior no Amazonas, cinco cidades estão em situação de emergência em decorrência da cheia deste ano. Nesses municípios, 8 mil famílias já sofrem o impacto da subida das águas, segundo a Defesa Civil do Estado. Na capital, a população pode começar a sofrer as consequências da cheia no fim de março, quando o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) deve identificar a intensidade da subida dos rios.
O Rio Negro apressa a velocidade na subida e começa a deixar as popuações ribeirinhas que vivem às suas margens, preocupadas.
Desde o início de 2015, o Rio Negro já subiu 2,15 metros. Na quinta-feira (5), o CPRM informou que o nível está normal, e que a elevação sofre influência da cheia no Rio Solimões, no Peru, onde fica a nascente do Rio Amazonas.
Em 2014, Manaus registrou a quinta maior cheia de sua história, quando o Rio Negro atingiu o ápice em junho, com 29,48 metros.
O primeiro alerta de cheia de 2015 deve ser emitido somente no fim do mês de maio. O laudo deve apontar cotas mínimas e máximas que o Rio Negro pode alcançar neste ano. A medição do Porto de Manaus realizada na sexta-feira (6) marcava 23,89. Segundo a administração do Porto, a próxima medição será na segunda-feira (9).
Cinco municípios
A Defesa Civil do Amazonas divulgou os nomes dos cinco municípios do estado que estão em situação de emergência: Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna e Itamarati.
Segundo o órgão, as famílias atingidas estão sendo monitoradas. “A prioridade é realocar as famílias em local seguro.
Depois, será feito um levantamento sobre as condições de alimentação e saúde das pessoas”, disse, na ocasião, o titular da Defesa Civil, coronel Roberto Rocha.
Amazonianarede-Defesa Civil, AM