Recuperação de 250 Km da BR-319 pode começar em julho

23-05br319Brasília – Mais uma vez a sonhada recuperação da rodovia de integração Br-319, a tradicional Manaus-Porto Velho, construindo durante o regime militar e paralisada a vários anos, volta a ser notícia.
Ao custo de R$ 350 milhões e prazo de três anos para conclusão, o trecho de 250 quilômetros da BR-319, saindo de Manaus até o rio Igapó-Açu, será totalmente recuperado.

A informação foi dada pelo senador Alfredo Nascimento (PR/AM) nesta quinta-feira (22), durante lançamento da campanha pela recuperação da BR-319, liderada pelo deputado estadual Sidney Leite (PROS/AM). O evento, que tem como slogan #BR319JÁ!, foi realizado na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).

O senador informou que a obra já foi licitada e deverá iniciar em julho. “Esse tipo de movimento, proposto pelo deputado Sidney Leite, é muito importante. Hoje, vivemos um momento em que a sociedade tem muita força. Vivencio isso no Congresso Nacional e essa campanha vai mostrar o que essa rodovia representa para nós”, disse Nascimento.

A obra prevê a elevação do grade total da pista, para que não haja risco de alagamento durante o período chuvoso, substituição de bueiros, de dispositivos de drenagem e de pontes de madeira por tubos de concreto, além do serviço de pavimentação. A licitação foi vencida no dia 9 de maio, pelo consórcio formado pela empresa SanchesTripoloni e construtora Soma.

A contratação do consórcio para a execução da obra está sendo preparada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT). A área de abrangência é o trecho que tem autorização ambiental para receber pavimentação.

Nos outros 200 quilômetros, conhecido como trecho do meio, será licitada apenas a manutenção para retirada de atoleiros, limpeza lateral da pista e substituição de bueiros. “Durante os três anos de recuperação desses 200 km, que leva esse tempo por conta da estação chuvosa que enfrentamos, se dará também a manutenção da parte central e substituição da maioria das pontes por tubos de concreto, selando a trafegabilidade total entre Manaus e Porto Velho.

A presidenta Dilma autorizou a obra, por conta da dívida que tem com o Amazonas”, disse o senador. Para a liberação da manutenção desse trecho ainda falta o licenciamento ambiental. Com a liberação do tráfego, o percurso entre Porto Velho e Manaus teria apenas um trecho com balsa, que é a ponte sobre o rio Igapó-Açu, com 350 m de largura.

Segundo o deputado Sidney Leite, líder do Governo na Aleam, deputados de Rondônia e Roraima já aderiram à campanha e vão engrossar a frente parlamentar para pressionar o Governo Federal pela conclusão definitiva da via.

Informações da Assessoria

 

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