Realocação tira neste domingo 246 camelôs das ruas do centro

Duas galerias no centro já em pleno funcionamento
Duas galerias no centro já em pleno funcionamento
Duas galerias no centro já em pleno funcionamento

Manaus – A reorganização do centro histórico de Manaus, incluído a retirada dos “camelôs”, que dão uma péssima impressão aos turistas que chegam a Manaus, especialmente em cruzeiros, que foi uma das fortes promessas política, , durante a campanha na qual o prefeito Arthur Neto foi eleito, com espetacular votação, está sendo cumprida risca e hoje o centro já mostra uma outra fotografia para os manauaras e visitantes.

A promessa do prefeito Arthur Neto, está sendo fielmente cumprida e a revitalização do centro, sem hoje os “camelôs”, que foram transformados em microempreendedores e alocados em galerias preparadas pela Prefeitura, especialmente par recebê-los com dignidade, está tendo sucesso, com aplausos da população e empreendedores.

Esse vitorioso e importante projeto que vem sendo tocado pela Prefeitura de Manaus, está completando apenas um ano e daqui pra frente muita coisa boa em torno dele ainda vai acontecer.

Nova realocação

Dando sequencia a esse bonito trabalho, a Secretaria Municipal do Centro (Semc) inicia uma nova realocação de 246 camelôs do Centro de Manaus neste domingo (1°). Esta é a primeira ação de realocação de 2015.

Dos 246 trabalhadores que deixam as ruas no domingo, 88 vão aguardar no Camelódromo da Avenida Epaminondas a finalização das obras da segunda etapa da Galeria dos Remédios e do Shopping T4.

Outros 139 optaram por esperar em casa e dois preferiram o financiamento de R$10 mil para abrir um negócio próprio no bairro onde moram, financiados pelo Fumipeq, com carência de sete anos e meio para começar a pagar.

Dez secretarias vão trabalhar em conjunto, na ação de domingo: Semc, Seminf, Sempab, Semulsp, Guarda Municipal, SMTU, GGI, Semasdh, Implurb, Semmas. A Polícia Militar também vai dar apoio à ação que está prevista para começar à 8h, nas ruas Rocha dos Santos, Barés, parte da Floriano Peixoto, Miranda Leão, Marquês de Santa Cruz e Praça Adalberto Vale.

Com mais esses 246 camelôs que deixam as ruas no dia 01.03, já serão 1.283 trabalhadores cadastrados, realocados, restando 799 a serem retirados ainda este ano das ruas do Centro Histórico de Manaus.

Por conta da realocação, a Rua Marquês de Santa Cruz estará fechada para o tráfego de veículos, no trecho compreendido entre a rua Floriano Peixoto e a rua dos Barés, de meia-noite até às 14h de domingo. A concentração será na Praça Tenreiro Aranha, a partir das 7h30.

O processo

A Galaria Espírito Santo, foi a primeira a funcionar
A Galaria Espírito Santo, foi a primeira a funcionar

Para que a saída das ruas fosse uma realidade, todo o planejamento de ações das realocações anteriores foi coordenado pela Secretaria Municipal do Centro (Semc), envolvendo reuniões com os trabalhadores e o cadastramento de 2082 camelôs.

O secretário municipal do Centro, Glauco Francesco, destacou a formulação do projeto, que concedeu aos trabalhadores diferentes opções de escolha após a saída das ruas.

“A preocupação do prefeito Arthur Virgílio Neto não foi só realocá-los, mas fazer isso com um algo a mais, dando-lhes oportunidades e transformando esses camelôs em microempresários, que passam a trabalhar em uma estrutura muito melhor do que a rua. Agora, com segurança, organização e higiene”, explicou o secretário.

Dentro das galerias, uma estratégia adotada para atrair os consumidores e clientes que estes comerciantes antes possuíam nas ruas foi o oferecimento de um leque de serviços. Na galeria Espírito Santo, por exemplo, há um PAC Municipal, casa lotérica, agência bancária Express e terminal de saque 24 horas. Já a Galeria dos Remédios conta com praça de alimentação, com mais de 220 lugares, serviços do PAC Estadual, além de 12 guichês de vendas de passagens fluviais.

Qualificação e formalização

As ruas do centro, agora com novo visual
As ruas do centro, agora com novo visual

Com relação aos comerciantes já realocados, antes da ação eles puderam escolher entre ir ou não para um dos camelódromos provisórios existentes nas avenidas Epaminondas, Miranda Leão e Floriano Peixoto, enquanto se preparavam para a nova etapa profissional, participando dos cursos de qualificação ministrados pela Escola de Serviço Público Municipal (Espi), em parceria com o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam). Neste período, eles também receberam mensalmente o Bolsa Empreendedor, no valor de R$ 1 mil, além de cesta básica.

Dentre as lições nas aulas, “noções de fluxo de caixa”, “técnicas de gerência” e de atendimento ao cliente. “Essa experiência nos mostrou que é necessário oferecermos um novo curso, voltado ao marketing, para que eles aprimorem suas vendas”, destacou a diretora-presidente da Espi, Luiza Bessa.

Os cursos se estenderam ao processo de formalização, com a consultoria do Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas do Amazonas (Sebrae), o que garantiu aos comerciantes mais benefícios e uma nova visão dos negócios.

“Foi um desafio grande trabalhar com esses comerciantes, que retornaram à sala de aula para aprender técnicas de venda, sobre finanças e gestão em geral. Eles passaram a se entender como empresários. Agora, quem se formalizou passa a ser uma empresa, tem maior facilidade a linhas de crédito e a outros benefícios”, afirmou o gerente de atendimento do Sebrae, Douglas Mousse.

Oportunidade

Além de uma vaga em um dos três centros de compras (provisórios e definitivos), a Prefeitura de Manaus também deu aos camelôs a oportunidade de abertura de um novo negócio. Para isso, era necessário entregar a banca à Semc, abrir mão de um espaço nos centros de compra, mas garantindo um financiamento de R$10 mil por meio do Fundo Municipal de Fomento à Micro e Pequena Empresa (Fumipeq). O empréstimo foi oferecido com carência de sete anos e meio para começar a pagar. No total, 43 pessoas optaram pelo empréstimo.

Ex-camelôs falizes em suas boxes bem arrumados
Ex-camelôs falizes em suas boxes bem arrumados

“Quem optou pelo empréstimo pode ter uma linha de crédito de R$ 10 mil, com carência de sete anos e meio e mais sete anos e meio para pagar, totalizando 15 anos. Isso com juros de 0,1% ao mês. O Fumipeq tem transformado não só a vida dos camelôs, como da cidade, uma vez que custeou as desapropriações e obras das duas galerias entregues”, destacou o secretário-executivo do Fumipeq, João Augusto Ramos.

Amazonianarede com informações da Semc

 

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