O Departamento de Coordenadoria realiza o monitoramento diário com os coordenadores municipais
Amazonas – A Defesa Civil do Amazonas informa que os municípios de Guajará, Ipixuna e Eirunepé, na calha do Juruá, bem como o município de Boca do Acre, na calha do Purus, estão em situação de emergência.
O órgão atua em cinco eixos: prevenção, mitigação, preparação, resposta e, por fim, recuperação.
A conclusão para o status dos municípios em relação a cheia dos rios veios após dados técnicos científicos do Centro de Monitoramento e Alerta (Cemoa) e tem como base as informações repassadas pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) e a Agência Nacional de Águas (ANA).
O Departamento de Coordenadoria Regional da Defesa Civil realiza o monitoramento diário com os coordenadores municipais, checando em tempo real a evolução da situação das localidades afetadas.
“Esse é um trabalho sistêmico realizado de maneira ímpar pelas defesas civis municipais.
A Coordenadoria Técnica de Articulação analisa a situação de emergência ou de estado de calamidade pública averiguando as informações coletadas através do Sistema Integrado de Informações e Desastres (S2ID), que servem de parâmetro para subsidiar o processo dos danos, fornecendo embasamento legal para homologação do decreto de situação de emergência do município.
Ressaltando sempre que a primeira resposta deve vir do município afetado para que, em seguida, o Estado e o Governo Federal possam atuar no desastre com ações complementares.
“Não temos hoje como afirmar que teremos a maior enchente. No entanto, nossos rios encontram-se com seus índices bem acima da última cota histórica.
De qualquer forma, temos que continuar monitorando e emitindo os informativos de alertas aos municípios para que os mesmos possam alertar a população e levar as informações necessárias para uma precaução e tomada de decisão”, enfatizou Francisco Máximo.
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