Manaus, AM – Servidores da Refinaria de Manaus ( Rmam), cruzam os braços e paralisaram as as atividades na manhã desta sexta-feira (18). De acordo com as lideranças do movimeno, o ato teve o objetivo de cobrar melhores condições de trabalho. A manifestação ocorreu em frente à sede do estabelecimento, situado no Distrito Industrial, Zona Sul da capital. O protesto afetou a passagem de veículos no local.
Segundo o coordenador-geral do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Amazonas (Sindpetro-AM), Acácio Carneiro, o ato foi organizado para chamar a atenção da sociedade para problemas enfrentados pela categoria. Cerca de 600 funcionários, entre terceirizados e concursados, participaram do protesto.
“ Quem roubou tem que esta preso”
De acordo com ele, 1.600 operários foram demitidos em um ano. Carneiro disse ainda que há sobrecarga de trabalho. “Quem roubou tinha que estar preso. O trabalhador que produz, está sofrendo com isso”, disse o sindicalista ao se referir aos escândalos registrados na Petrobras.
Os trabalhadores dizem temer desemprego de terceirizados. “Falta investimento, há corrupção na empresa e isso prejudica o trabalhador. Queremos a entrada de pessoas por meio de concurso público. Dessa forma, elas não ficam a mercê de crise”, acrescentou. Durante o protesto, nenhum trabalhador quis falar com a Rede Amazônica.
A manifestação ocorreu na entrada da refinaria e afetou a saída de caminhões. Em razão do protesto, a circulação de veículos que fazem transporte de trabalhados do Polo Industrial de Manaus ficou prejudicada.
Amazonianarede/Assessoria