Brasília – O projeto Sala Verde, terá, ainda este ano, uma consultoria técnica para a elaboração de novos conteúdos e de uma proposta pedagógica, que envolverá a preparação participativa de um curso a distância.
A iniciativa vem criando espaços que oferecem publicações e materiais e atuam como centros de informação, mobilização e formação ambiental. Atualmente, existem 358 unidades espalhadas pelo País.
As instituições participantes do projeto estão distribuídas em quase todos estados e no Distrito Federal. Estão localizadas, em sua maioria, em prefeituras municipais, secretarias de meio ambiente, secretarias de educação, institutos federais e universidades, mas também em conselhos gestores de Unidades de Conservação (UCs) e organizações não governamentais.
A região Sudeste possui o maior número de Salas Verdes no País, com o total de 128. Na região Sul são 87 Salas cadastradas e no Nordeste são 84 unidades. A região Centro-Oeste possui 35 Salas Verdes e a Região Norte 24 espaços.
Em maio deste ano, a Secretaria de Meio Ambiente da Bahia, com apoio do MMA, realizou um encontro estadual de suas 42 Salas Verdes.
Coordenado pelo Departamento de Educação Ambiental (DEA) do MMA, o projeto busca incentivar à implantação de espaços socioambientais para atuarem como potenciais Centros de Informação e Formação Ambiental.
Para ter uma Sala Verde, as instituições interessadas devem participar dos editais lançados pelo DEA. No momento, não há previsão de lançamento de um novo edital, mas na página do projeto é possível cadastrar e receber um e-mail de aviso quando for lançada uma nova chamada.
Como funciona
Cada Sala Verde é única. Não há um padrão pré-definido ou um formato modelo para as unidades.
A instituição deve configurá-la considerando a identidade institucional e o público com que trabalha. Um exemplo é a Sala Verde Mão na Terra, existente desde 2007, que fica na via de ligação de Taguatinga e Samambaia (DF), e desenvolve diversas atividades pedagógicas no Sítio Geranium.
A trilha ecológica permite conhecer o meliponário de abelhas nativas, horta de alimentos orgânicos, agrofloresta, sistema de captação e armazenamento das águas da chuva e sanitário compostável.
A educadora ambiental Derlayne Roque, que atua na organização não governamental Mão na Terra, explica que a Sala Verde uniu o útil ao agradável, a teoria e a prática ao se instalar em um espaço que permite a educação ambiental na prática.
Amazonianarede – MMA