Projeto de aumento de trafegabilidade hidroviário do Rio Tapajós deve iniciar em 2014

Manaus – Com a proposta de melhorar o transporte de cargas e passageiros nos rios da Amazônia, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) deve iniciar, no início de 2014, o projeto de ampliação da trafegabilidade do rio Tapajós, que vai do porto de Muritituba (PA) até Manaus (AM).

O anúncio foi feito, hoje à tarde, pelo superintendente de Navegação Interior da Antaq, Adalberto Tokarshi, durante a realização do Seminário de Navegação Interior da Amazônia, promovido pelo Instituto de Pesquisa em Transportes (Intra) e o Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial no Estado do Amazonas (Sindarma), no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam).

A medida, segundo o superintendente, visa aumentar o volume de transportes de grãos para diminuir o custo da distância e para dá celeridade ao transporte desses produtos que vêm do Mato Grosso. “Queremos proporcionar mais uma opção no transporte hidroviário. O projeto faz parte do Plano Nacional de Integração Hidroviária (PNIH) do país e prevê investimentos para a sinalização, dragagem e o balizamento deste rio a partir do ano que vem”, destacou Tokarski ao ressaltar que o estudo fez uma fotografia completa do setor hidroviário brasileiro.

O presidente do Sindarma, Claudomiro Carvalho, informou que as medidas anunciadas pela Antaq são ganhos positivos para o setor, pois mostra a importância do transporte hidroviário no interior do Estado. “Temos como um dos principais rios de transporte aquático o Madeira. Com este anúncio, vamos contar também com o rio Tapajós que atualmente não oferece a mesma trafegabilidade”, comemorou.

O seminário contou ainda com a participação de representantes da Seplan, Ahimoc, Dnit, entre outras entidades ligadas ao setor.

Plano

O Plano Nacional de Integração Hidroviária (PNIH) foi lançado e faveiro deste ano pela Antaq e fez uma fotografia completa do setor hidroviário brasileiro, ou seja, toda a origem das cargas, o destino, a possibilidade de instalação de novos terminais portuários e as integrações possíveis com outros modais com a proposta de transformar em realidade o potencial que o Brasil tem.

“Levamos quase dois anos para concluí-lo. Queremos, com isso, reduzir custos e aumentar a eficiência de nossa logística. O levantamento aponta, ainda, a demanda por esse transporte e indica não apenas onde é possível construir novos terminais, mas também em que pontos há a necessidade de expandir os já existentes, tendo em vista as projeções econômicas.

Texto – Auriane Carvalho
Foto – Internet 

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