(Reportagem: Flávia Villela)
No ano passado, aproximadamente 175 mil recém-nascidos, internados em UTIs, receberam o leite doado aos bancos e quase 1,4 milhão de mulheres com algum tipo de dificuldade relacionada ao aleitamento tiveram atendimento.
Segundo Danielle, um desafio constante é manter as doações. “Acredito que deveria haver uma conscientização maior, que deve começar desde o início da gravidez”, defendeu. “O ideal seria que cada Unidade de Terapia Intensiva Neonatal pudesse ter seu próprio banco de leite”, ponderou.
Para a mãe de Bento, de 1 mês de idade, Mariana de Almeida Silva dos Reis, 31 anos, doar leite materno é um gesto simples que traz enorme satisfação e prazer. “É emocionante permitir que uma criança que não teve acesso ao leite materno direto da mãe tenha acesso aos benefícios desse leite através de você”, contou Mariana. “Não custa nada, a oferta não vai diminuir a quantidade de leite para o seu filho e a sensação de humanidade é muito boa por saber que a gente está fazendo algo de bom para outros bebezinhos”, opinou.
Ela lembrou que o serviço de coleta em casa, com oferecimento gratuito dos vidros, facilita muito a doação. Informações sobre como doar leite humano ou amamentação podem ser encontradas no site www.redeblh.fiocruz.br ou pelo telefone 0800 026 8877.