Primeira mestra de taekwondo do Amazonas

Francisca Pimentel, mestra de taekwondo
Francisca Pimentel, mestra de taekwondo
Francisca Pimentel, mestra de taekwondo

MANAUS – Francisca Pimentel, 48, luta taekwondo há 18 anos e no último dia 25 de julho se tornou a primeira mestra do Estado ao passar pelo exame de 4° dan. Mas por trás desse título, existe uma família unida em torno do esporte. Mãe de cinco filhos, todos faixa-preta de taekwondo, Francisca começou a arte que une a destreza de mãos e pés com o marido Moacir Pimentel. Policial militar, Moacir não conseguia conciliar as aulas que dava na então recém-inaugurada Associação MAP, com o ofício de PM. Foi aí que Francisca resolveu iniciar no taekwondo para ajudar a dar aulas.

Lutar, Francisca disse que lutou poucas vezes. O objetivo principal era ensinar na academia do marido, localizada no bairro Amazonino Mendes, Zona Leste. “Comecei através do meu esposo. Através do incentivo dele, eu comecei a treinar também e pela necessidade de alguém para ajudar porque ele tinha dificuldade de tempo. Ele é policial militar e precisava de pessoas para ajudar ele a treinar passar as aulas para os alunos”, relembrou.

Francisca foi avançando nas graduações até chegar no 4° dan, que é o de mestre. Hoje, ela preside a Associação organizando e dando aulas, principalmente para a base. “Amo dar aula para as crianças”, comentou.

Mas além de ensinar os alunos da academia, ela acompanhou as lições de taekwondo dos cinco filhos. Todos são faixa preta. Willis, um dos mais velhos, ajuda nas aulas e hoje é técnico da seleção amazonense de taekwondo sub-21 e preparador físico da seleção amazonense. Ele também é técnico das irmãs mais novas: Elissa e Márcia.

O exame

Quando Francisca decidiu fazer o exame de 4° Dan, a família se mobilizou para preparar a matriarca para o exame que incluía uma parte teórica que consistia em um trabalho escrito, uma espécie de Trabalho de Conclusão de Curso. Na parte de prática lutas com adversários, luta imaginária, movimentos de defesa pessoal e quebramento de telhas com as mãos e chute.

A preparação começou quatro meses antes e Willis, que é formado em educação física, explicou que enquanto ele cuidou da preparação física da mãe, Moacir treinou a parte técnica e as irmãs ajudavam nos treinos das lutas.

Francisca iniciou dando aulas na academia da família
Francisca iniciou dando aulas na academia da família

“Quando ela decidiu fazer o exame, a gente sentou para conversar porque ela não é tão nova e ela tinha que passar por diversos testes. Dei um suporte na parte teórica e na preparação física. Na técnica, ela e o meu pai treinavam juntos e minhas irmãs também lutaram com ela para ela ir pegando ritmo”, explicou.

Moacir, que além de marido é mestre de Francisca conta que a sensação é de dever cumprido. “Para mim, como mestre dela, é uma satisfação. Uma sensação de dever cumprido. Também pela dedicação dela, pois isso não dependeria só do mestre. Vai muito da pessoa, da dedicação e disciplina como praticante. Ela é professora e hoje é mestre e me sinto com o dever cumprido por ela ter absorvido todas as etapas”, declarou.

O primeiro a praticar artes marciais na família foi Moacir. Ele contou que iniciou no caratê e em 1988 conheceu o taekwondo, em 1996, se graduou faixa preta. Em 1997, abriu a academia MAP. Foi nesse ano que Francisca começou a aprender os seus primeiros movimentos na arte coreana. Os filhos também começaram a aprender a lutar e logo vieram as primeiras medalhas. Willis foi campeão brasileiro na categoria juvenil em 2003, Elissa foi campeã brasileira juvenil e venceu torneios como o Open Cidade Maravilhosa e o Brasileiro Interclubes no ano de 2012.

Willis conta que o taekwondo não é apenas um esporte que trouxe medalhas e troféus. Ele conta que a luta uniu a família.

“O taekwondo uniu a nossa família. Uniu meu pai e minha mãe para que a gente tivesse uma vida mais próxima. A gente sempre viaja para competir. O que eu mais prezo é a união e o respeito, e o taekwondo e eu tenho uma família coesa, que vive em torno do taekwondo e hoje eu tenho a minha família e eu e a minha esposa tentamos seguir essa filosofia”, comentou.

Para Moacir, os filhos irem para o caminho das artes marciais foi um “processo natural”.

“Foi um processo natural, evidentemente. Começou com o incentivo, quando eu iniciei a pratica do taekwondo e a partir do momento que a gente fundou a MAP, eles começaram a treinar”, relembrou.

Toda a família luta e é faixa-preta de taekwondo
Toda a família luta e é faixa-preta de taekwondo

Em comum, a faixa-preta

O primeiro a praticar artes marciais na família foi Moacir. Ele contou que iniciou no caratê e em 1988 conheceu o taekwondo, em 1996, se graduou faixa preta. Em 1997, abriu a academia MAP. Foi nesse ano que Francisca começou a aprender os seus primeiros movimentos na arte coreana. Os filhos também começaram a aprender a lutar e logo vieram as primeiras medalhas. Willis foi campeão brasileiro na categoria juvenil em 2003, Elissa foi campeã brasileira juvenil e venceu torneios como o Open Cidade Maravilhosa e o Brasileiro Interclubes no ano de 2012.

Willis conta que o taekwondo não é apenas um esporte que trouxe medalhas e troféus. Ele conta que a luta uniu a família.

“O taekwondo uniu a nossa família. Uniu meu pai e minha mãe para que a gente tivesse uma vida mais próxima. A gente sempre viaja para competir. O que eu mais prezo é a união e o respeito, e o taekwondo e eu tenho uma família coesa, que vive em torno do taekwondo e hoje eu tenho a minha família e eu e a minha esposa tentamos seguir essa filosofia”, comentou.

Para Moacir, os filhos irem para o caminho das artes marciais foi um “processo natural”.

“Foi um processo natural, evidentemente. Começou com o incentivo, quando eu iniciei a prática do taekwondo e a partir do momento que a gente fundou a MAP, eles começaram a treinar”, relembrou.  ACRÍTICA ONLINE

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