Prefeitura acompanha trabalhos de catadores em galpões de reciclagem

Prefeitura acompanha nos galpõess, trababhos dos catadores de ixxo

Prefeitura acompanha nos galpõess, trababhos dos catadores de ixxo
Prefeitura acompanha nos galpões, trabalhos dos catadores de lixo

Manaus, AM – Após subsidiar e viabilizar nos últimos anos sete galpões para uso de grupos de catadores locais, a Prefeitura de Manaus está buscando estreitar as relações com a categoria, acompanhando as realizações e os desafios da atividade.

Nesta quarta-feira, 23, uma equipe da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) visitou o galpão da Cooperativa Aliança de Catadores de Resíduos Recicláveis do Estado do Amazonas, localizado na Avenida Compensa, 550, Zona Oeste, onde ouviu reivindicações do setor e acompanhou parte das atividades da cooperativa.

Em conformidade com a Lei 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e determinou ao poder público apoiar a inserção socioeconômica dos catadores de resíduos no mercado, a Prefeitura de Manaus deu mais um passo na direção de incentivar essa atividade e ajudá-los a superar os obstáculos.

O secretário municipal de Limpeza Urbana, Paulo Farias, explicou que, dentro do que é a atribuição do município com relação à implementação da PNRS e da Logística reversa, todos os esforços continuarão sendo feitos para que essa categoria prospere ainda mais.

“Estamos estreitando o relacionamento e ampliando os trabalhos com todos os grupos de catadores que receberam galpões da prefeitura para suas operações de triagem. Vamos ouvir as reivindicações e colaborar para que a atividade cresça. Eles já contam com nosso apoio logístico e de infraestrutura, mas nossa intenção é fornecer maior suporte”, observou Paulo Farias.

Segundo a líder da Cooperativa Aliança, Alcinéia Cunha, a viabilização do galpão por parte do município ajudou a incrementar o trabalho dos catadores e deu possibilidade de expandir a movimentação de materiais recicláveis. “São mais de 100 catadores ligados aos núcleos da Aliança e beneficiados com isso. Hoje, com esse espaço, deixamos de pagar aluguel e melhoramos o lucro. Se não fosse essa crise, nosso rendimento estaria muito melhor”, avaliou.

A crise mencionada por Alcinéia reflete nos negócios dos catadores. “As pessoas não estão comprando como antes. Por isso há menos embalagens sendo descartadas e, menos material para trabalharmos”, disse, ressaltando que a queda registrada na movimentação do galpão já supera 30%. “Estamos hoje circulando uma média de 20 toneladas por semana. Até o final do ano passado, estávamos fazendo 60 toneladas. É uma queda acentuada”, apontou.

Cerca de 30 catadores de três núcleos da cooperativa atuam no galpão localizado na Avenida Compensa, 550. De acordo com Alcinéia, o galpão ajudou ainda a cooperativa a economizar R$ 2,6 mil que pagavam pelo aluguel do antigo espaço. “Antes, estávamos pagando R$ 2,6 mil (com o IPTU) de aluguel para trabalharmos no Centro. Em um momento de recessão como este, ganhamos sobrevida e mais alívio para trabalhar e superar o momento difícil. Estamos muito satisfeitos e acreditando no futuro”, ressaltou.

Desde 2014, a Prefeitura de Manaus vem subsidiando galpões para acomodar as atividades dos catadores. Ao todo, são 17 associações que se dividem em sete galpões localizados na Avenida Itaúba, Jorge Teixeira, Zumbi, Cidade de Deus, Santa Etelvina, Compensa e Centro.

Amaznianarede-Semcom

 

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