O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, reuniu, nesta terça-feira, 25, com representantes dos guardas municipais para discutir uma série de pontos apresentados pela categoria.
Segundo Arthur, as solicitações serão analisadas uma a uma e farão parte de um processo de reestruturação da categoria a ser implementada até o final da gestão, em dezembro de 2016. Também participaram da reunião o chefe da Casa Militar, coronel Fernando Farias, o procurador-geral do Município, Marcos Cavalcante, e o secretário municipal de Governo, Márcio Noronha.
Durante o encontro, o prefeito destacou a importância do diálogo, lembrando que sempre esteve acessível. “Uma boa conversa como esta bastava para a gente se entender. Eu estou sempre disponível e sou muito acessível. Bastava eles terem solicitado uma audiência. A partir de agora, criamos esse canal e vamos nos reunir muitas outras vezes para discutirmos e analisarmos as demandas deles. Quero que a nossa Guarda Metropolitana seja a melhor do País”, comentou Arthur.
O guarda municipal Hélio Silva, que participou da reunião, disse que a resposta do prefeito foi a que todos esperavam. “Abordamos os pontos do armamento, do fardamento, a questão das viaturas e tudo será avaliado para ser implementado. O prefeito prometeu que até o fim da gestão a Guarda passará por reestruturação e enquanto isso, ele vai ver com os secretários o que pode ser feito a partir de agora e o que vamos ter que esperar mais”, disse.
Novas reuniões com a categoria devem ser agendadas para apresentar um cronograma das ações até dezembro de 2016. Segundo o coronel Fernando Farias, o ponto mais complicado é a utilização de armas pelos guardas, que apesar de autorizada por lei federal, ainda está sob questionamento no Supremo Tribunal Federal (STF), além de ser uma medida que requer muitos recursos, treinamento e discussão com a Câmara Municipal de Manaus (CMM). “Não podemos simplesmente distribuir armas para os guardas. Não é assim que funciona. Temos que primeiro criar uma ouvidoria, uma corregedoria, criar os cargos, ocupá-los, montar toda essa estrutura e realizar o treinamento dos guardas. Além disso, a lei deve ser discutida e aprovada pela CMM, ou seja, vai demandar muitos recursos e tempo também”, explicou o chefe da Casa Militar.
Texto: Ademar Vieira – Foto: Mário Oliveira / Semcom