Manaus – O prefeito Arthur Virgílio Neto se comprometeu em prestar apoio à Associação das Pessoas com Fissura Labiopalatinas do Estado do Amazonas (Apfam).
O encontro com representantes da entidade ocorreu na noite desta segunda-feira, 19, quando foram expostos os problemas mais comuns nos pacientes e discutidas ações para melhor ajudá-los.
As fissuras labiopalatinas são falhas no desenvolvimento do lábio e do palato (“céu da boca”) que podem ocorrer isoladamente ou acompanhadas de uma ou mais alterações no indivíduo.
Dados da Apfam indicam que estão registrados no Amazonas cerca de cinco mil fissurados. Mas, para a entidade, o número pode ser bem maior, se contabilizado casos existentes em outros municípios amazonenses e não levados à associação.
“A Apfam faz um trabalho belíssimo e precisa de ajuda, nossa, do Governo do Estado. Vamos fazer aquilo que estiver ao alcance da prefeitura para ajudá-los. Começamos aqui uma relação muito boa e tenho certeza que ela vai render bons resultados. A Fissura Labiopalatina marca muito as crianças e faço aqui um apelo aos pais para que aconselhem seus filhos a tratarem as pessoas de forma igualitária, com mais humanidade e respeito, porque aqui existem pessoas extremamente inteligentes”, destacou o prefeito.
O presidente da Apfam, Carlos Dourado, comentou que parte do tratamento dos pacientes é feito na cidade de Bauru, em São Paulo e destacou a necessidade de se ter um centro especializado em Manaus.
Para ele, a partir de agora, com o apoio do prefeito Arthur Neto, a associação ganha um novo direcionamento e também chances de levar tratamento adequado e completo aos pacientes.
“Esse não é um tratamento rápido ou de fácil acesso. Temos casos que duram mais de 20 anos. Eu sou um desses pacientes e quero que cada vez mais essas pessoas recebam o mesmo tratamento que eu recebi e é por isso que estamos na luta. Agora, com o apoio do prefeito Arthur Neto, vamos ter ainda mais forças”, afirmou.
O trabalho realizado pela Apfam já ajudou centenas de famílias, incluindo a da dona de casa Marineide Guedes, 45. Ela é mãe do estudante João Vitor Guedes, 13, que já começou a ser beneficiado pelo trabalho da associação. “É difícil para uma mãe ver o filho sem assistência e não ter a quem recorrer. Ele sofre bulliyng e isso entristece qualquer um. Mas, agora, graças à ajuda da Associação e também ao apoio do prefeito, tudo vai ficar bem melhor”, comentou.
Foto: Mário Oliveira
