Prefeito encerra a 2ª Conferência Livre dos Direitos da Criança e do Adolescente

19-11arturO prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, prestigiou, na tarde desta terça-feira, 18, o encerramento da 2ª Conferência Livre Política e Plano Decenal dos Direitos da Criança e do Adolescente, em evento realizado no auditório Belarmino Lins, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).

Ele elogiou a iniciativa, que pela primeira vez, ouviu as ideias e propostas das crianças e dos adolescentes.

“Na verdade, foram as crianças e os adolescentes que criaram o Plano Decenal. Uma coisa é você ouvir, outra coisa é a criança ser ouvida e isso foi a grande novidade. Eu tenho certeza de que eles experimentaram um grande momento de amadurecimento. Eu estou muito feliz. Foi um belo momento e uma bela lição de cidadania”, comentou Arthur Virgílio.

O prefeito acredita que ao dar voz e oportunidade às crianças e aos adolescentes para que pudessem sugerir os direitos que almejam terem assegurados, a iniciativa pode prepará-los para o futuro. “Tudo isso é um grande sopro de vida. Estou vendo que Manaus começa a preparar pessoas capazes de tomar conta da cidade e do Amazonas, até melhor do que nós fomos capazes de fazer na nossa geração”, disse.

Durante os dois dias, a conferência contou com a participação de convidados que debateram cinco eixos principais: promoção dos direitos, proteção e defesa dos direitos, representação das minorias, controle social da efetivação dos direitos e gestão da política destinada à criança e ao adolescente.

“Abrimos espaço para que pudessem construir um plano decenal, que desse ao município condições para atender políticas públicas, que atendessem às expectativas dessas crianças e adolescentes. Aqui eles puderam cobrar por melhor educação, lazer e atenção. Foi uma forma de ouvi-los e o resultado será bem satisfatório para todos”, disse a primeira-dama e secretaria municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Goreth Garcia Ribeiro.

Para o estudante Rodrigo Garcia, participar da conferência foi um privilégio, principalmente por saber que, a partir de 2015, começará a valer os novos direitos propostos pelos jovens e crianças. “Muitas vezes os jovens não são ouvidos e com essa conferência foi possível que a nossa voz fosse ouvida. Nós estamos aqui para fazer a diferença e vamos fazer”, afirmou.

Texto: Carla Albuquerque – Foto: Mário Oliveira

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