Brasil – O preço dos alimentos considerados essenciais no dia a dia caíram em agosto, na comparação com julho, em 15 das 18 capitais onde é feita a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Porém, no acumulado dos últimos 12 meses, período entre setembro de 2014 e agosto de 2015, e também desde janeiro deste ano, a cesta ficou mais cara nas 18 capitais pesquisadas.
Em Manaus, a cesta básica de Manaus permaneceu praticamente com o preço estável no mês de agosto, com o valor de R$ 340,59, em comparação a julho, quando o custo era de R$ 340,84. A redução foi de apenas 0,07%, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada nesta sexta-feira (4). A capital ocupa a 8ª colocação dentre as 18 cidades onde o levantamento é realizado.
Na comparação com o mês anterior, entre as 15 localidades com valor em baixa, as que tiveram maior recuo foram: Fortaleza (-4,60%); Salvador (-4,02%); Brasília (-3,46%) e Rio de Janeiro (-2,77%). Os preços subiram mais em Porto Alegre (1,2%) e João Pessoa (0,28%). Na capital pernambucana, Recife, o valor permaneceu estável em 0,01%.
No mês passado, a cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 387,83), seguida pela de São Paulo (R$ 386,04, valor que ficou 2,47% abaixo do de julho e 14,28% acima do de igual mês do ano passado). Os valores mais baixos foram encontrados em Aracaju (R$ 283,02), Natal (R$ 286,36) e Salvador (R$ 305,11).
Pelos cálculos do Dieese, o salário mínimo necessário para garantir o sustento das famílias deveria ser de R$ 3.258,16 ou 4,13 vezes mais o valor atual vigente, R$ 788. No mês passado, o mínimo foi estimado em R$ 3.325,37, equivalente a 4,22 vezes o piso em vigor. Em igual mês do ano passado, o valor tinha sido calculado em R$ 2.861,55 ou 3,95 vezes o mínimo naquele período que era de R$ 724.
Em comparação com julho, caiu ligeiramente o número de horas de trabalho que o Dieese considera necessárias para obter o valor ideal para aquisição da cesta, passando de 95 horas e 29 minutos para 93 horas e 46 minutos. Ainda assim, o brasileiro está tendo de trabalhar mais em relação a um ano atrás, quando a jornada acumulada para a compra da cesta era de 90 horas e 7 minutos. O trabalhador também está comprometendo menos a renda, passando de 47,18% em julho para 46,32%. Em agosto do ano passado, a compra da cesta comprometia 44,53% dos ganhos dele.
Produtos em queda
Entre os itens em queda na maioria das capitais estão a batata, o tomate, o feijão e o óleo de soja. Ao todo, sete produtos apresentaram alta e cinco tiveram queda nos seus preços no mês analisado, influenciando o custo total.
A banana (5,29%) foi o produto que apresentou maior alta no mês seguido da manteiga (5,01%), do leite (1,94%), da carne (0,84%), do café (0,7%), do pão (0,66%) e do feijão (0,18%). Por outro lado, o óleo (-6,63%) foi o produto que apresentou a maior queda no mês seguido do tomate (-4,36%), da farinha (-4,29%), do açúcar (-2,06%) e do a Ao todo, sete produtos apresentaram alta e cinco tiveram queda nos seus preços no mês analisado, influenciando o custo total. A banana (5,29%) foi o produto que apresentou maior alta no mês seguido da manteiga (5,01%), do leite (1,94%), da carne (0,84%), do café (0,7%), do pão (0,66%) e do feijão (0,18%).
Por outro lado, o óleo (-6,63%) foi o produto que apresentou a maior queda no mês seguido do tomate (-4,36%), da farinha (-4,29%), do açúcar (-2,06%) e do arroz (-1,89%).rroz (-1,89%).
Entre os que subiram mais aparecem o pão francês, o leite, a carne bovina e o café.
Amazonianarede-Agencia Brasil