Brasília – No mesmo dia em que perdeu o apoio do PTB, que aderiu à candidatura de Aécio Neves (PSDB-MG), o governo Dilma recebeu outro sinal de perigo. A convenção do PR adiou para 30 de junho, prazo limite para a formação das coligações nacionais, a definição de seu apoio nacional.
“Há uma certa divisão na sigla. E a ausência dos deputados pode ser uma demonstração disso”, disse o senador Alfredo Nascimento (PR-AM), ex-ministro dos Transportes e presidente da legenda. No encontro de ontem, apenas nove dos 32 deputados compareceram.
Demitido do governo no início da chamada “faxina” ministerial, o próprio Nascimento pode ser um fator de risco. “Saí do governo da forma que todos viram. A relação com o governo, ao longo do tempo, não é boa”, disse ele.
No PR, existem alas que defendem a aliança com o PT, com o PSDB e até com o PSB, de Eduardo Campos, sem contar ainda um grupo minoritário que prega a candidatura própria, com o senador Magno Malta (PR-ES). A definição, pelo jeito, só sairá aos 45 minutos do segundo tempo.
Fonte: Brasil 247