Porto Velho tem 16 áreas com risco de inundação

A capital de Rondônia tem 16 áreas com risco de sofrer inundações, segundo pesquisa realizada pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) e a Secretaria Municipal de Projetos Especiais (Sempre).

O objetivo do estudo é identificar regiões propícias alagações e auxiliar o poder público a planejar ações estratégicas nestes locais. Dos 27 pontos analisados, 16 estava sujeitos a subida do nível da água. A coordenadora de projetos pelo Sipam, Ana Cristina Strava, disse que a Prefeitura de Porto Velho terá informações sobre as áreas de risco de inundação. “A partir do conhecimento cientifico dessas áreas e da periodicidade das inundações, a prefeitura poderá tomar medidas estruturais, tais como a ampliação de bueiros e pontos de estrangulamento existentes nos igarapés. A longo prazo, o produto também poderá ser aplicado no dimensionamento de áreas de APPs [Áreas de Proteção Ambiental] urbanas e planejamento do uso do solo urbano”, explicou.

O programa, segundo Ana é pioneiro e tem chances de uso em outras cidades. “O piloto do programa se iniciou em Porto Velho, embora o Sipam já tenha registrado demandas para apoiar também os municípios de Pimenta Bueno, Cacoal e Rio Branco, no Acre”, informou. Para a coordenadora de projetos pelo Sempre, Ana Carla Macedo Carneiro, a pesquisa é importante para realizar obras com mais durabilidade. “Nossa foco é principalmente em obras de drenagem. Nós queremos que as obras durem mais tempo ou sejam definitivas”.

No estágio inicial do estudo haverá pesquisa de campo para registrar as condições de obstrução e dimensões de todos os pontos de cruzamento entre o arruamento urbano e os igarapés. “Dessa forma, elaboramos relatórios com recomendações de limpeza e indicamos os bueiros que se encontram subdimensionados para suportar as chuvas máximas anuais de Porto Velho”, definiu Ana Cristina Strava.

Para o funcionamento da pesquisa, o Sipam estimulou a prefeitura a instalar e manter em funcionamento seis pluviógrafos que registram nível de chuvas desde 2010. “São coletados esses registros todas as semanas e avalia-se as intensidades das chuvas que mais afetam a cidade e seus moradores”, explicou a coordenada do projeto pelo Sipam.

Autor: [email protected] 

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