Policiais civis param em 10 Estados e DF e cobram pautas locais

21-05policiaSindicatos de policiais civis de dez Estados e do Distrito Federal confirmam, nesta quarta-feira (21), que aderiram à paralisação nacional convocada pela Cobrecol (Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis). Ainda não há informações sobre adesão da categoria.

Apesar de constarem na lista da Cobrapol, Tocantins, Alagoas, Pernambuco e Amazonas não aderiram à paralisação, conforme informam os sindicatos.

No Amazonas, há uma manifestação no cruzamento das avenidas Eduardo Ribeiro e Sete de Setembro, no centro, mas somente policiais que não estão de serviço participam. Já em Alagoas, os policiais civis se reúnem em assembleia na porta da superintendência da Polícia Federal, em Maceió, para definir os rumos do movimento, mas nesta manhã as delegacias estavam com atendimento normal.

Em Sergipe, a categoria decidiu, na noite dessa terça-feira (20), deflagrar greve por tempo indeterminado. Eles iniciaram a paralisação às 6h para protestar contra a mudança do governo do Estado na forma de pagamento dos salários dos policiais civis, que passará de vencimentos e vantagens para subsídio. Os delegados fazem assembleia hoje.

Em São Paulo, a greve é para “denunciar à sociedade brasileira, bem como a todos os países, as mazelas em que passam as forças policiais brasileiras”. Em nota, o Sindicato dos Investigadores de Polícia critica as “implementações de políticas de segurança e reações contra a violência, corrupção, impunidade, sucateamento das forças policiais e principalmente a desvalorização sistêmica dos policiais o que leva um número alarmante de suicídios, doenças crônicas e um total desestímulo à continuidade da atividade policial”.

No Rio de Janeiro, a paralisação começou à meia-noite, e o sindicato informou que os serviços essenciais devem ser mantidos. Às 19h haverá uma assembleia da categoria.

Localmente, eles pedem avanço nas negociações salariais com o governo para incorporar aos vencimentos a Gratificação Delegacia Legal, de R$ 850. Também querem aumento no vale-transporte e no tíquete-refeição.

Por: UOL

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